quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

disclaimer: eu não escrevo para o público*

* entenda-se o pasquim Público.

Vi parte do debate entre Francisco Lopes e Cavaco Silva. Abstendo-me para já de comentar a substância, realço apenas esta pérola do último parágrafo da notícia:

Já sobre o seu mandato presidencial, Lopes criticou Cavaco por este criticar os que criticaram os mercados.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

inquérito

Apesar de algum decaimento mais vagaroso pelas caixas de comentários, as eleições para os órgãos sociais da AAUAv pertencem ao passado. Esta tasca viu uma persistente cobertura do fenómeno, e foi pedido aos leitores que indicassem a sua opinião acerca da AAUAv, por forma a avaliarmos a importância que dão a este tópico. Claro que eu poderia ter simplesmente analisado as visitas ao blog, mas suspeito que o Bibelô martelou os números pelo simples facto de se corrigir constantemente. Atraso de vida.

Et bien, eis os resultados do inquérito onde perguntámos "O que é a AAUAv?"

tratadores de morcegos: 35%
Associação Académica: 21%
poleiro de jotinhas: 14%
donos de um bar: 14%

O número total de votantes ascendeu a 28, o que corresponde a mais votos do que os obtidos por cada uma das listas no Departamento de Matemática. Corresponde ainda a mais votos do que os obtidos pela lista G nos Departamentos de Geociências, de Cerâmica, de Ambiente e na ESAN.

Mais: no Departamento de Cerâmica a lista G obteve tantos votos quantos os leitores que se deram ao trabalho de escolher a opção "tratadores de morcegos". E na ESAN tiveram menos dois votos ainda. Isto mostra bem que o público desta tasca não é numeroso, e mesmo assim apresenta indicadores comparáveis a movimentos pensantes.

Novo inquérito: O Simões deve pagar um café ao MarceloG?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ERASMUS buddy

Operação Erasmus Buddy já em marcha

Encontram-se abertas as inscrições para Erasmus Buddy até ao próximo dia 8 de Janeiro. O Erasmus Buddy é um aluno da UA que funciona como o contacto por excelência com os alunos internacionais que pretendem estudar na UA, mesmo antes de aqui chegarem. Se gosta de conviver e fazer novos amigos, agarre esta oportunidade! Inscreva-se junto da Erasmus Network Student (ESN) da UA.

É preencher isto.

separados à nascença 17

As minhas desculpas se isto for demasiado gráfico para vocês...


como detectar alguém que não percebeu o que lhe disseram.


O pasquim SOL, criado para fazer concorrência ao Expresso, brinda-nos com uma peça cuja linguagem pretende fazer concorrência à do i, mas que se constitui como concorrência ao Inimigo Público. Transcrevo na íntegra:

Os buracos negros pressentem o perigo

Estudos recentes pareciam indicar que os buracos negros podiam ser destruídos por uma bala certeira, agora, uma equipa do Instituto Superior Técnico vem demonstrar que essa conjectura está errada, os buracos negros pressentem o perigo, encolhem-se e desviam-se da morte.

Há um ano, dois investigadores mostraram que aparentemente os buracos negros poderiam ser destruídos com uma bala certeira dirigida ao seu coração.

Esta conjectura vem agora ser contestada por três investigadores do Técnico, que avançam que os buracos negros conseguem salvar-se, desviando-se da bala. Defendem que as estruturas 'sustêm a respiração' e que a bala passa à tangente sem os atingir.

A astronomia recolheu uma grande quantidade de dados que mostram que o universo é habitado por muitos destes buracos, que são responsáveis por uma grande variedade de fenómenos astrofísicos. Os cientistas consideram-nos como peças básicas do nosso universo.

Não vos parece que se perdeu algo na tradução?
Seria de todo necessária, essa tradução?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

AAUAv: eleições XI

Rescaldo

Confesso que fiquei agradavelmente surpreendido pela mobilização e participação que os alunos da UA demonstraram nestas eleições. Por muito que a discussão, quando ocorreu, tenha sido superficial, é bom ver que há mais pessoas a prestar atenção e a tomar parte num processo que pode deixar uma Academia orgulhosa (não que este seja um caso exemplar).

O resultado foi inesperado, por tão dilatado, e pode ser atribuído em parte ao mérito da Direcção incumbente e noutra parte à incrível inépcia demonstrada pela oposição. E isso é particularmente inglória para todos aqueles que se envolveram por convicção nesse projecto e ficaram à mercê das gaffes de um grupo de estudantes cujas motivações continuam ensombradas por um par de factores que aqui analisarei num futuro próximo.

A oposição deve aprender uma lição deste processo, e esperemos que daí surja uma postura atenta e construtiva. E que essa postura tenha visibilidade também noutros momentos que não o período pré-eleitoral.

A lista Q, que não fez um trabalho nada mau até este ponto, tem agora uma responsabilidade acrescida. Mereceu um voto de confiança pelo trabalho levado a cabo até agora, mas uma coisa é certa: ao longo do ano e nas próximas eleições, os estudantes da UA vão cobrar as promessas feitas e vão exigir um bom trabalho. Não há nenhuma razão para que isso não se verifique, uma vez que se trata dum grupo coeso e capaz. Mas acima de tudo espero ver humildade e vontade de incluir efectivamente toda a comunidade académica nas actividades da AAUAv e nas discussões importantes que a todos dizem respeito.

Quem tiver algo a dizer, que o diga. Com sorte, todos sairemos do processo mais crescidos. Bom trabalho a todos.

Encontramo-nos na próxima AGA.

AAUAv: eleições X

As melhores frases

Um pequeno conjunto de citações que marcaram este período eleitoral, captadas por este vosso criado:

- Só vos peço uma coisa: deixem de fazer coisas "por mim". Deixem estar, que eu faço.
proeminente colega, à porta da cantina do Crasto

- Alguém modere o moderador!

blogger "acreditado", na plateia do debate

- Se vocês chamam a isto "festa", [empunhando um manifesto] então isto é a nossa festa!
Tiago Alves, presidente da Direcção incumbente, durante o debate

- ... vamos propor que cada núcleo organize um encontro nacional de estudantes de qualquer coisa.
Telmo Gomes, candidato a presidente da Direcção pela lista G, durante o debate

Como deve calcular não vou entrar em confronto de ideias
MarceloG, candidato a vice-presidente adjunto pela lista G, em caixa de comentários desta tasca

Assim, a lista G, reconhecendo o seu erro e assumindo a total responsabilidade vem por esta forma, pedir DESCULPAS a todos os estudantes da UA e à instituição AAUAv, de ressalvar que nunca foi nossa intenção qualquer uso abusivo da imagem desta casa bem como induzir os alunos em erro. Foi uma falha da qual não demos conta.
Edgar Duarte, representante na Comissão Eleitoral da Lista G, To: "ALUNOS / Lista Geral da UA"

[silêncio ensurdecedor]
Negesse Pina, ex-presidente da Direcção da AAUAv (mandato de 2009)

Gosto!
conjunto de pessoas que já não deve gostar assim tanto, algures na web

a histórica aliança polaco-nigeriana

Poland swears in Nigerian Godson as first black MP

John Abraham Godson, a Polish citizen born and raised in Nigeria, has been sworn in as the first black member of Poland's parliament.

Mr Godson had served as a councillor in the city of Lodz before taking up a parliamentary seat, vacated by a party colleague after local elections.

O significado desta notícia é enorme, embora possa passar despercebido ao comum dos mortais. Por um lado, é mais uma barreira derrubada. Por outro, não é a primeira vez que um nigeriano tem sucesso na Polónia. E é aqui que separamos os homens dos meninos: quem se lembra de ver o Olisadebe jogar?



Aproveito para acrescentar que esta notícia me diz mais, como o dirá porventura a alguns amigos, pelo facto de o homem viver em Łódź, cidade agitada onde tenho bons amigos e da qual guardo belas memórias. E corre o boato que vou lá passar o meu próximo aniversário...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

AAUAv: eleições IX

Antes de mais, devo dizer que estas eleições foram manipuladas vergonhosamente, com o único propósito de sabotar a minha intenção de meter um cigarro (apagado) na urna. Inaceitável.

Dito isto, o resultado: coça velha.

Lista Q: 68%
Lista G: 32%

Deixo aqui a ligação aos resultados por departamento, para quem estiver curioso. Tem lá números interessantes.

Piadinha da noite:


... no DEGEI.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ESCANDALEIRA: adolescente fuma droga

Miley Cirus é filmada a fumar droga

Até há pouco tempo Miley era a estrela de uma série para crianças, esses tempos mudaram e agora a cantora está frequentemente envolvida em escândalos. Desta vez, foi apanhada a fumar um cachimbo de água com salvia, uma erva alucinogénica ilegal na Califórnia.

Será que o escriba que pariu esta peça conhece o estatuto da salvia por estas bandas? E será que esteve em coma na sua própria adolescência?

AAUAv: eleições VIII

Muito se escreveu nesta tasca a respeito das eleições para a AAUAv. Agora, cabe ao pessoal reflectir (senão vem o cabeçone e dá-vos com a obra completa de Brecht na cabeça) e ir votar na terça-feira.

E lembrem-se: se virem os caciques locais a preparar alguma, sigam-nos em magote. Já vai sendo altura desta Academia mostrar algum civismo em actos eleitorais.

Um bem-haja para todos os que ainda têm paciência para ler sobre este assunto.

domingo, 12 de dezembro de 2010

AAUAv: eleições VII

Gostais de esquizofrenia?

Semanas académicas
Integra-te
Pela dimensão e ambição a integração dos novos estudantes é um projecto fulcral, contudo não nos esquecemos que como Associação maioritariamente sustentada por fundos Governamentais não devemos sustentar excessos em actividades recreativas. É nosso compromisso repensar o modelo funcional, rentabiliza-lo.

Fundos estatais, vá. Fundos governamentais, estamos a resvalar para uma onda Edite Estrela, e ninguém quer isso.
Esta tomada de posição não deixa de ser curiosa, sobretudo tendo em conta as propostas que encontramos mais abaixo.

Entendemos ser nosso dever garantir que todas as noites do integra-te os alunos de Águeda e Oliveira de Azeméis tem transporte gratuito para o recinto.

Organizar arraiais de curso, para além dos famosos arraiais académicos, de forma a ajudar e incentivar os núcleos a obterem receitas próprias;

A leviandade com que encaram estas coisas só indica que não lhes deve ser confiado o livro de cheques.

AAUAv: eleições VI

Gostais de incompetência?

O manifesto da lista G é um tesourinho deprimente do início ao fim.

Escutas que observam, mecanismos que agem. "[C]onstrução de políticas predominantemente educativas". "[C]riação, quer de uma bolsa de voluntariado, quer de colaboradores". "[R]ole de actividades".

Um fulano das políticas encarregue de administração e um fulano de administração encarregue das políticas. Pessoas que desconhecem o conceito de mestrado de continuidade científica e se propõem lidar com política educativa. Pessoas que confundem os Estatutos da UA com o seu Regulamento de Estudos e se propõem intervir junto da instituição.

Pessoas que vêm flashmobs como cultura, o Teatro Aveirense como uma casa com boas práticas e querem ver núcleos a organizar "encontros nacionais de estudantes de qualquer coisa".

Chegamos a um ponto em que pensamos que já não pode piorar...

AAUAv: eleições V

Gostais de promessas vãs?

O movimento, agora lista G, foca-se nas promessas feitas pela lista Q há um ano atrás e que ficaram por cumprir. A actual Direcção tem, obviamente, responsabilidades nesse campo. Mas há um aspecto interessante a considerar.

A lista Q ganhou as eleições enquanto oposição, após 6 mandatos de continuidade (pelo menos, oficialmente) e fez uma série de promessas demasiado ambiciosas. Não foram capazes de as cumprir. A inexperiência e o aparente descalabro financeiro da instituição terão contribuído fortemente para este incumprimento. Se nada tivessem feito de bom, ninguém lhes teria de dar uma "borla" nestas eleições. Mas fizeram algumas coisas boas.

A lista G apresenta-se agora como oposição, mas a sua situação actual difere do caso anterior. Alguns elementos destacados desta lista fizeram parte ou estiveram próximos da Direcção anterior. Não são tão inexperientes e têm (ou deviam ter) perfeita noção das limitações do exercício de cargo directivo na AAUAv.

Quando a lista G promete um toldo no BE, sabe perfeitamente que isso não é possível. Aliás, já foi tentado e não foi possível. Por uma razão muito simples: na UA, todos os edifícios são de autor. A parte chata dos edifícios de autor é que o autor raramente admite mudanças. Neste caso particular, o autor não vai admitir que o aspecto do edifício seja alterado por um toldo para fumadores.

A lista G promete algo que não pode ser cumprido. Não se pode falar disto como ambição. Ou sabem disto e estão a mentir deliberadamente, ou não sabem e são uns incapazes.

Mas não acaba por aqui...

AAUAv: eleições IV

Gostais de joguinhos políticos?

Após uma espécie de pré-campanha fugaz, uma campanha animada e um debate engraçado, é altura de reflectir na forma como as pessoas se apresentaram perante a Academia.

Ao lançar um movimento antes das eleições, a alegada massa crítica pretendia ter uma imagem responsável e abnegada. No entanto, a intenção de condicionar o debate mesmo antes do período eleitoral era clara e foi aqui denunciada.

Não só esse movimento não apresentou ideias revolucionárias (sendo incerto que tenha apresentado ideias novas de todo), como também evitou comprometer-se com qualquer tomada de posição antes do período eleitoral. Tão pouco buscou contributos de terceiros (algures numa caixa de comentários desta tasca, o ideólogo de serviço dizia não querer entrar em confronto de ideias), donde se pode concluir que tudo não passou duma manobra de marketing.

Eu sei, não tenho qualquer respeito pelo marketing.

O movimento quis atacar a actual Direcção, focando-se nas promessas por cumprir. Refere então a promessa das AGA's bimensais. Essa promessa surgia, de facto, na propaganda da lista Q, mas na secção da Mesa da Assembleia-Geral, não da Direcção. É bem verdade que a promessa foi feita e não foi cumprida, mas isso será responsabilidade do presidente da Mesa eleito para o mandato de 2010, que se tornou num activo político tóxico logo durante a tomada de posse. Melhor teria feito a actual Direcção em demarcar-se da personagem.

Não deve o movimento acreditar que esse argumento é suficiente por si mesmo. Já explico porquê...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

AAUAv: debate XXVIII

Foi giro, mas não se aprendeu nada. Agora é queimar cartuchos e reflectir.

Mais desenvolvimentos até ao dia de reflexão.

AAUAv: debate XXVII

Tiago Alves nem vai ler o texto que tinha preparado, diz que as propostas dos adversários estão ao nível do Ensino Secundário. Acusa os elementos do Conselho Pedagógico de não terem dado contributos em defesa dos estudantes.

[segue-se um pedido de defesa de honra, berraria e outras coisas]

Diz que foi uma boa sessão de esclarecimentos. Que não é tempo de voltar ao passado. Que é preciso ver as propostas de fundo e não propostas demagógicas. Mais disto e mais daquilo e mais de tudo um pouco. A proximidade reflectiu-se na campanha. Apela ao voto dos caros colegas, a bem da participação.

Aplausos de pé, curiosamente todos de verde.

Grito de guerra em flash mob. Parece que pegou.

AAUAv: debate XXVI

Telmo Gomes cita os velhotes da aldeia e alguém que lhe disse que ele percebe disto. Acusa a Direcção de encarar a AAUAv como empresa e ignorar os alunos. Diz que gosta de causas (excepto desta, assumo) e acha que pode mudar os paradigmas vigentes. Se fosse para fazer mais do mesmo, não se candidatava.

Aplausos de pé, curiosamente todos de amarelo.

Coisas do caralho - AAUAv - debate VII

Nas declarações finais:

Telmo Gomes - reafirma o altruísmo de forma sensivel e fofa, para além de uma referência também ela fofa e convicta à Causa.

Tiago Alves - entra a matar e diz que gosta da lista do secundário mas lembra que estamos no superior.(no superior da mediocridade digo eu)
E agora no final, temos o descambanço. Fala-se de um ZERO redondo. De seguida temos uma manifestações violentas por parte da audiência.
-"defesa de honra"-pede um.
-"mas isto não é uma assembleia"-diz outro.
-"não interessa" - dizem todos.

Haja alegria! Haja flash mob's!

E assim vai o associativismo pela Universidade de Aveiro.

Um associativismo do caralho...(para não dizer uma palavra feia)

Enfim, cada um tem o que merece.

Não deixamos de ser um reflexo de alguma coisa...

sei lá, alguma coisa!

tipo - que tal deixarem de olhar apenas para o vosso umbigo?

AAUAv: debate XXV

Telmo Gomes termina afirmando a sua confiança que chegará ao fim de um mandato com todos os elementos que o começaram, colaborará com a ESN tirando partido da presença de alunos estrangeiros para actividades interculturais e angariará voluntários sem proibir ninguém de participar.

Tiago Alves diz que sem dinheiro se fizeram muitas e diversas actividades, que a equipa chegará ao fim [nisto o moderador proíbe o diálogo e avisa que o tempo está a correr] apesar dos percalços, e que os estudantes de Erasmus serão apoiados, pois são importantes para a dinâmica da cidade. Plataforma de voluntários avança e está aberta a todos, fazendo uso do Estatuto de Voluntário para ser incluído no Suplemento ao Diploma.

Aplausos e mais aplausos, esgota-se o moderador, segue-se a argumentação final.

Coisas do caralho - AAUAv - debate VI

"O tempo está a correr"

by cabeçone moderatus

AAUAv: debate XXIV

Eu ia cagar um bocado nas perguntas sérias, mas afinal o melhor ficou para o fim.

Qual a posição relativamente à ESN?

Como angariar voluntários para as actividades da AAUAv?

AAUAv: debate XXIII

Propostas de flash mobs (sector cultural, aparentemente):

Book Bloc

uniriot

AAUAv: debate XXII

Cada vez melhor! Um gajo volta da pausa do cigarro (sempre animada e bem frequentada) e ouve um rapaz a reafirmar a sua masculinidade e a falar pelo universo estudantil numa autocrítica colectiva ligeiramente abusiva: "somos todos alcoólicos".

Coisas do caralho - AAUAv - debate V

Faltam pontos de interrogação nas perguntas dos colegas! ops não é este - ! é este - ?
Nomeadamente e determinantemente na colega do desporto que já tem tudo e não entende onde os candidatos querem investir mais nomeadamente e determinadamente acerca do desporto...

Perceberam?

AAUAv: debate XXI

Passamos à ronda de questões. O moderador exige que os colegas se identifiquem. São todos suspeitos de tentativa de furto do micro.

Vou à cigarrada.

AAUAv: debate XX

Confere. Elevar fisicamente. Parece que os subsídios caem, o que pressupõe uma elevação prévia. Fund falling.

Seguiu-se uma lição de contas de mercearia. Fascinante.

AAUAv: debate XIX

Fund rising. Não me enganei, o colega é que não pronuncia como deve. Ou se calhar não quer reunir fundos, mas sim elevá-los fisicamente, quiçá com uma grua, onde os ursos não cheguem durante a noite.

AAUAv: debate XVIII

O cabeçone ruge. Ninguém modera o moderador.

AAUAv: debate XVII

Gestão de frota por GPS. Em nome da transparência. Fico com a sensação de que o Telmo Gomes quer a geolocalização dos automóveis de serviço online, para que todos possamos denunciar os colegas que ultrapassem os limites de velocidade. Talvez isso dê pontos para a Taça UA.

Não deixa de ser trágico que se proponha a utilização dum sistema caro quando se fala de boa gestão. Mas, a avaliar pelas dicas na AGA, boa gestão não é com esta gente.

AAUAv: debate XVI

Mas afinal qual é o problema associado ao aumento do consumo de vodka? Diálogo intercultural com os nossos amigos do Leste Europeu.

Agora é culpa da Direcção que o Diário de Aveiro, saco de pancada nesta fase, destaque o dito consumo desse líquido fabulástico. Nem todos têm um Rui Pedro Soares à sua disposição.

AAUAv: debate XV


Coisas do caralho - AAUAv - debate IV

Telmo Gomes saca do seu trunfo na manga e cita um pasquim - Diário de Aveiro - que destaca o resultado alcoolémico da semana do enterro.

Tiago Alves replica com a falta de controlo dos meio de comunicação locais, ditos - Pasquins.

Telmo Gomes faz a sua tréplica reclamando de que isto assim está mal

"é por esta e por outras que os estudantes universitários são conhecidos como:
um bando de bêbados."


O cabeçone moderador continua com cara de poucos amigos, e sem mão nisto...

Coisas do caralho - AAUAv - debate III

"Cortar Fitas é Fácil".

Referência de índole Republicana de Telmo Gomes a este belo exemplar Monárquico da blogosfera portuguesa.

AAUAv: debate XIV

Vem aí um portal com uma plataforma com batráquios que vai ajudar a organizar isto tudo.

Onde está esse aplaudómetro?! Até a camerawoman bate palmas!

AAUAv: debate XIII

O jornal Universidade ou Unyvercidade ou Uniwersidade ou Vnywerthydad' ou Univercidade não vai sair porque o Diário de Aveiro fodeu o calendário todo e a Comissão Eleitoral achou por bem não lançar um jornal no dia da reflexão. A baixa reflectividade do papel deverá estar na origem desta decisão.

Coisas do caralho - AAUAv - debate II

Sapos vão invadir o portal da Associação Académica.

by Tiago Ludgero Alves

AAUAv: debate XII

Bidireccionais. Eis um termo que me cansa.

Telmo Gomes quer criar uma base de dados de alojamento. Cagai no facto de que ela existe. Podia simplesmente propor a sua colocação online, mas não. Carrega Benfica.

O facebook está na berra por estas bandas. E as pirâmides também. Breve, temos de instalar um aplaudómetro.

E não se devia aplaudir o cabeçone.

AAUAv: debate XI

Está a puta armada. O anúncio do anúncio de medidas, aparentemente inédito, mereceu uma loucura de aplausos. O cabeçone não tem mão nisto.

AAUAv: debate X

Fui ali fora fumar uma cigarrada, estavam lá os outros dinossauros. Soube da vertente cultural das flash mobs. Bom. Muito bem. Proponho a primeira para junto da máquina de tabaco do BE.

Coisas do caralho - AAUAv - debate I

Como mudar o modelo cultural da AAUAv:

flashmob's!

by Telmo Gomes

AAUAv: debate IX

Telmo Gomes acusa a AAUAv de estar ao lado da política de acção social que deixa estudantes sem apoio. Tiago Alves elenca as tomadas de posição contrárias à dita política. Frisa o desacordo. Telmo Gomes questiona a razão de a AAUAv não participar em manifestações.

AAUAv: debate VIII

"Com muita pena minha, acabei de assistir a um ataque pessoal." - Telmo Gomes

AAUAv: debate VII

Tiago Alves confronta Telmo Gomes com as suas posições enquanto membro do Conselho Pedagógico. Telmo Gomes diz que é pública. Tiago Alves diz que nem por isso, e que a AAUAv entregou um contributo por escrito.

Sai a primeira boa facada da noite.

AAUAv: debate VI

"... vamos propor que cada núcleo organize um encontro nacional de estudantes de qualquer coisa." - Telmo Gomes

AAUAv: debate V

Vamos passar ao ping-pong, sigam a transmissão na TV oficial.

AAUAv: debate IV

Pontos altos da intervenção inicial do cabeça-de-lista do Q.

AAUAv vive instabilidade financeira fruto do mandato de 2009.
Motivações da candidatura, balanço do mandato actual.
Denúncia de demagogia, discursos de rancor.

(Caro colega)

Mais aplausos.

AAUAv: debate III

Pontos altos da intervenção inicial do cabeça-de-lista do G.

Negação veemente do ressabiamento.
Acusação de traição.
Presença destina-se a criticar o que não foi feito.
Sucesso académico posto em causa, altruisticamente.
Relatório tem de estar correcto porque os funcionários são os mesmos.
Relatório foi apresentado em cima das eleições.
Assunção e solidariedade garantidas.
Mandato de 2009 já foi julgado em eleições.
Resumo das motivações.

Aplausos.

AAUAv: debate II

O moderador está cada vez mais parecido com um cabeçone da Ilha da Páscoa, daqueles que apelam à moderação. Vamos ver quem sai daqui com um cabeção maior.

AAUAv: debate

Já todos tínhamos saudades dum bom debate. Não vai ser este, claro, mas cada um dá o que tem e a mais não é obrigado.

Breves considerações:

- [pensamentos na prática]
- Desde quando o anfiteatro de Ambiente tem iluminação decente?
- Cadê a puta da alcatifa?
- Ao fundo vemos ainda uma tarja que diz: "SECA2tv TV OFICIAL DO EVENTO". Suck on that, TVI24!
- Enorme mobilização por um enorme vazio de ideias.

AAUAv: eleições III

Hora e meia antes do debate...

Estudantes do superior há quase dois meses sem bolsas de estudo definitivas

Universidade da Madeira anuncia plano excecional para alunos regularizarem dívidas e continuarem a estudar

Estudantes e polícia em confrontos violentos em Londres

AAUAv: eleições II



Isto não deve ser encarado como um apelo à violência.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

AAUAv e a prática de pensar IX

Agora vou estar em pulgas para ver o conteúdo dos manifestos das candidaturas. Sim, há manifestos. Não serão manifestos a sério, já que a malta se manifesta cada vez menos, mas formalmente manifestos. Hão-de reparar nos tais manifestos quando andarem a ver as fotografias à procura de gajas boas dos ombros para cima.

Depois vai ser um forró quando passar à fase das propostas concretas. Ofereço, a quem comentar primeiro nesta posta, um rebuçado bola de neve por cada proposta deste ano igual à de um ano anterior. Dois se envolver um moliceiro e/ou o Solar Académico.

AAUAv e a prática de pensar VIII

Vamos gramar com 4 dias úteis de campanha eleitoral. Não é muito tempo, mas também não há assim tanta vontade de aturar birras.

Se tudo correr bem, a malta consegue sacar profilácticos, isqueiros, esferográficas e finos baratos para portadores de autocolantes em local visível.

Vai haver cores berrantes, pessoas berrantes, roupa suja, slogans de merda, roupa suja de merda (?), caciques exóticos e ainda - espero eu - um debate com transmissão online com caixa de comentários hilariantes.

No dia da eleição vai haver uma alternância entre marcação à zona e marcação homem-a-homem, boletins às cores num dia cinzento, gíria de criadores de gado e o próprio gado caloirino. A abstenção rondará os 80%.

Dentro das urnas, para além dos boletins mais ou menos preenchidos, serão encontrados 3 a 7 cartões de estudante, um cigarro e um boletim grafitado com suásticas (a menos que esse gajo tenha de facto acabado o curso, o que é ainda mais preocupante).

Não vos aquece o coração saber que deambulam numa academia como esta?

AAUAv e a prática de pensar VII

As eleições estão aí à porta.
São dia 14, 3ª feira, última semana de aulas.
O calendário eleitoral está disponível aqui.

Não digam que não vos avisei.

inquérito

Ninguém reparou nos detalhes que andei a mudar. Paciência. O XML é sem dúvida um universo paralelo.

Novo inquérito: O que é a AAUAv?

Adenda: este inquérito destina-se, primordialmente, a perceber que importância atribuem os distintos leitores ao assunto mais abordado neste espaço nos últimos tempos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

municipalizar o prejuízo

Leirisport ameaça penhorar passes dos jogadores da União

A Leirisport, empresa municipal que gere o Estádio de Leiria, ameaça penhorar os passes de jogadores da União de Leiria e pedir a insolvência da SAD se, num prazo de oito dias, não for paga a factura de utilização da infraestrutura.

“Desde o início da época desportiva, a UDL, SAD ainda não pagou um avo à Leirisport referente ao contrato” de utilização do estádio, acusa a empresa municipal em comunicado. A dívida ascende a 140 mil euros pela utilização do estádio e cerca de seis mil euros de catering.

Viva o Marrazes!

público fails again

Portugueses substituem bacalhau com batatas por frango e arroz

Frango com arroz e muito molho acompanhado de uma cervejinha. Eis uma típica refeição portuguesa. Onde já imperou o bacalhau ou a feijoada, reina agora a carne e a gordura. Os hábitos alimentares dos portugueses têm vindo a piorar e, segundo o Instituto Nacional de Estatística, a tendência tem-se agravado nos últimos anos.

Aguarda-se a todo o momento a fantástica receita de feijoada sem carne ou gordura, possivelmente no P2 de amanhã.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

coisas do caralho* (em bom português)

Ponto Prévio:
Inicia-se aqui uma nova rubrica deste cantautor e bloguista, entre outros "-istas" mais, intitulada:
  1. coisas do caralho
Antes de começarem já para aí a estrebuchar, alguns falsos moralistas e virgens ofendidas, contextualiza-se aqui o dito cujo -"caralho".

"Caralho" é uma palavra digna de ser usada, linguísticamente falando, tal como qualquer outra, como se demonstra aqui*:

caralho
(origem controversa)
s. m.
1. Cal. Pénis.
interj.
2. Cal. Expressão designativa de admiração, surpresa, espanto, indignação, etc.
Cal. como o caralho: De maneira intensa ou em grande número. = muito
Bras. Cal. para ou pra caralho: O mesmo que como o caralho.

Mas a Causa gosta sempre de ir mais longe, e não só atesta linguísticamente falando, como se atesta de seguida a dignidade de tal verborreia, Juridicamente falando.

Aqui está o acordão que tira quaisquer dúvidas da inocência do "caralho" como termo linguístico legitimo de uso no nosso dia a dia.

I - A palavra “caralho”, proferida por militar (Cabo da Guarda Nacional Republicana), na presença do seu Comandante, em desabafo, perante a recusa de alteração de turnos, não consubstancia a prática do crime de insubordinação por outras ofensas, previsto e punível pelo artigo 89º, n.º 2, alínea b), do Código de Justiça Militar.
II - Será menos própria numa relação hierárquica, mas está dentro daquilo que vulgarmente se designa por “linguagem de caserna”, tal como no desporto existe a de “balneário”, em que expressões consideradas ordinárias e desrespeitosas noutros contextos, porque trocadas num âmbito restrito (dentro das instalações da GNR) e inter pares (o arguido não estava a falar com um oficial, subalterno, superior ou general, mas com um 2º Sargento, com quem tinha uma especial relação de proximidade e camaradagem) e são sinal de mera virilidade verbal. Como em outros meios, a linguagem castrense utilizada pelos membros das Forças Armadas e afins, tem por vezes significado ou peso específico diverso do mero coloquial.

È caso para dizer:
  1. Um pequeno passo para a Humanidade, um grande salto para o "Caralho".(bice-bersa)
À coisas do caralho... (literalmente)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

um relógio parado dá horas certas duas vezes por dia

Ensino Superior: Estudantes fazem balanço positivo da manifestação de hoje e negativo do estado do sector

A manifestação do ensino superior público, para contestar os cortes na Ação Social Escolar e o aumento das propinas, entre outros, reuniu hoje entre seis mil e sete mil alunos de várias universidades do país, segundo a organização, e cerca de cinco mil, de acordo com a PSP.

Todos estamos habituados à guerra dos números de malta na rua, em todo o tipo de manifestações ou greves. Curiosamente os números da organização e da PSP estão particularmente próximos. Já a Agência LUSA é outra conversa...

Mais de 300 universitários manifestam-se em Lisboa

De facto, é verdade.
5000 > 300 = true
Continuem a minimizar e ignorar os sinais.
Depois queixem-se.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

and now for something really important

A Causa faz hoje 9 anos.

Haverá celebrações nos próximos dias, começando hoje com um pequeno Jantar do Bigode e culminará sábado com a interdição do Pedrógão a pessoas em condições de conduzir veículos motorizados.

O que aqui se escreve (para quem ainda não tenha percebido) é o que passa pela cabeça de cada autor e que este se digna partilhar. E tudo é relegado para segundo plano quando nos focamos naquilo que é realmente importante. A vida de cada um. Daí que espero que o pessoal tenha a decência de ir beber um copo com os amigos esta noite. Ou eventualmente responder às minhas provocações, para aqueles que não têm amigos.

Abraço, e À CAUSA!


AAUAv e a prática de pensar V

RE: O papel dos Núcleos de Curso;

Diz o colega que o modelo dos núcleos faliu, que não lhe parece adequado à realidade socioeconómica, que deve ser mudado. Não conheço em pormenor a situação dos diversos núcleos de curso na UA, mas há aqui umas linhas programáticas a ter em conta.

Diz o colega que o modelo de mini-associações de estudantes por curso é inadequado, sugerindo de seguida que se tornem cumulativamente mini-GESPs por curso. Propõe-se abrir um debate estatutário?

Eis um vício bem velhinho, que é falar na forma funcional das coisas. Novamente, o problema é, acima de tudo, de falta de massa crítica, sobretudo numa altura em que, e como correctamente afirma o colega, a própria UA se reinventa. Temos representantes de estudantes no Conselho Geral, no Conselho Pedagógico, nos Conselhos de Departamentos e afins, e em números escassos; temos núcleos de curso, temos comissões de curso, temos (teremos?) Fórum Pedagógico Discente; temos AAUAv (excepto em alturas festivas) e temos oposição à AAUAv (de Novembro a Dezembro). Mas temos quem discuta os problemas com que nos deparamos, a todos estes níveis?

A actual Direcção conseguiu aproximar um pouco mais os estudantes da AAUAv, mas não conseguiu o essencial (e dificilmente o conseguirá por si só), que é partir dessa aproximação e gerar discussão e mobilização entre os estudantes. Acredito que isso possa ser conseguido se houver envolvimento e boa vontade de todos os representantes dos estudantes, mas o que vi na AGA, com a Direcção e membros do Conselho Pedagógico a trocarem galhardetes a respeito do regime de prescrições, leva-me a crer que essa boa vontade não existe.

Existirão decerto maneiras de contornar estes problemas conjunturais, até mesmo em definitivo. Contudo, para isso suceder, terá que surgir um grupo suficientemente confiante para criar as ferramentas certas e impulsionar o debate interno.

Para já, tendo em conta alguma pobreza argumentativa do colega e a falta de soluções apresentadas até agora, o movimento não me convence. Continuarei atento.

AAUAv e a prática de pensar IV

RE: A importância do Associativismo Académico;

Já andava há uns tempos para analisar com calma a primeira prosa com que o movimento nos presenteou. Pretende ser um texto que nos leve a pensar.

Na prática, é um chorrilho de lugares comuns, contradições e frases demasiado longas. Suponho que o sotôr desconheça o verdadeiro papel de uma vírgula e de um ponto final. Se soubesse utilizar ambos nos momentos certos, a sua prosa seria mais legível. Mas adiante.

Vejamos, é verdade que como Instituição a Universidade é fundamental na formação de “elites”, sejam políticas, culturais ou intelectuais da nossa sociedade, estas aparecem fomentadas pela transmissão de conhecimentos, pela experimentação, pela simples admiração, pelo básico estudo ou ate pelo convívio com detentores de elevados títulos académicos (...)

Tenho de perguntar: conviver com detentores de elevados títulos académicos fomenta o aparecimento de elites formadas?

Eis uma generalização um bocado absurda. Conheço funcionários da Universidade com quem prefiro conviver em detrimento de detentores de elevados títulos académicos. Aprendo mais com eles e tudo. Aliás, o convívio com pessoas de todos os estratos é que nos pode enriquecer enquanto comunidade. O que se sugere aqui é precisamente essa característica tão tuga, a crença de que conviver com o senhor Doutor nos levará a uma vida melhor.

Genericamente e numa estranha relação proporcional inversa á medida que a população estudantil académica tem aumentado a participação e mobilização dos estudantes tem vindo a diminuir, está agora em escassas centenas.

Relação proporcional? Será semelhante às entradas e saídas na Função Pública? Ou inversamente proporcional a essa? Escassas centenas de quê? Centenas de participação? Centenas de mobilização?

Deixo uma sugestão: dizer as coisas de forma simples e directa. Pode ajudar a passar a mensagem, em vez de passar uma imagem de presunção.

Da parte de uma Associação Académica faltam espaços de discussão pública, de diálogo, de agregação de massas, falta mostrar a Casa, prestar contas…não chega dizer que se dissolve com os seus, é preciso agregar todos!

Por acaso, na altura de prestar contas na AGA, os membros da Direcção anterior que estavam presentes remeteram-se ao silêncio. Foi um bonito espectáculo. Basta que a actual Direcção responda pelos seus actos e escolhas em modo de serviços mínimos que já representa uma melhoria significativa.

O grande problema vai ser quando a AAUAv se dissolver com os seus. Não faço a puta da mínima ideia do que isso significa, logo temo pela nossa sorte.

Abordemos por fim as questões levantadas pelo colega, assim como a reportagem com que nos presenteou no final da sua posta:

Como se explica tal facto?

Esvaziou o balão contestatário?

Desligou-se a opinião pública?

Perdeu-se a massa crítica estudantil?

Infelizmente o nosso país tem uma escassa participação cívica e associativa.

Comparar a participação cívica hoje em dia com a Crise Académica é como comparar o Negesse com o Obama. Não faz muito sentido. Outra escala, outros problemas. Mas não deixa de ser interessante pensar no papel de Alberto Martins durante esses acontecimentos e verificar o seu contributo para uma sociedade com espírito crítico. Enquanto líder parlamentar do PS e enquanto Ministro da Justiça.

Actualmente, e como se consegue demonstrar sem grande esforço, não só a classe política é reles, o que contagia a vida partidária, castra o debate e envenena o associativismo, mas também a comunicação social vive acéfala e amestrada e não cumpre o seu papel de vigilância crítica dum regime democrático.

Acreditar que a falta de participação dos estudantes no associativismo é algo que se deve a, e pode ser resolvido por uma Direcção da AAUAv é, no mínimo, ingénuo. Ou intencionalmente enganador. Veremos.

sinais reveladores


A respeito da crise e dos auxílios financeiros e de toda esta bosta para alemão ver, o jornal i decide representar a Irlanda com uma cerveja Guiness (um bocado primário, redutor, preconceituoso até) e, para estabelecer um fraco paralelo, representa Portugal com uma cerveja Sagres.

A "piadinha" é fraca, mas eu alinho: está na altura de cagar nesta gente. Precisamos dum novo país. Um que seja representado pela Super Bock. Precisamos dum Portugal Superior.

(stay tuned for more on this topic)

Bufaria esquizofrénica ou douchebags do thinktank*


Dois em cada dez portugueses sofrem de perturbações psiquiátricas e o país revela "um padrão atípico, em termos europeus", de prevalência destas doenças, com números que se aproximam dos dos Estados Unidos, o país com a maior taxa de população com doenças mentais no mundo.

De seguida apresento alguns contributos para a identificação de casos que alimentam este designado - "padrão atipico":


Escutas. O "caso das escutas" em Belém foi o ponto mais baixo do primeiro mandato presidencial de Cavaco Silva. As alegadas suspeitas de conspiração provenientes do governo fizeram manchete no "Público" a um mês das legislativas de 2009, mas viriam a ser desmascaradas no "DN", na semana antes das eleições, com a revelação da fonte de todo o caso: o assessor de Cavaco Silva, Fernando Lima, que viria a ser demitido, mas que continua em Belém. O assunto passou a ser tabu.

Com um presidente da República que adora brincar ao jogo das estátuas e mandar "calduços" aos que se ousam mexer na frente dele, estamos perante um evidente e gravíssimo caso do foro psiquiátrico que vive no admirável mundo da impunidade, da conspiração e do tabu. (não confundir com tatu)
Para além de ser o politico à mais anos em actividade na vida politica nacional, continua a desempenhar as suas funções, segundo o próprio - sem qualquer profissionalismo e com um elevado amadorismo...


"A corrupção é uma ameaça à estabilidade e segurança das sociedades, na medida em que mina as instituições e os valores da democracia, os valores éticos e a justiça e na medida em que compromete o desenvolvimento sustentável e o Estado de direito", lê-se no site https://simp.pgr.pt/dciap/denuncias.

A isto se chama bufaria... mais um caso gravíssimo do foro psiquiátrico que demonstra mais uma vez o perfil típico da Histeria colectiva que se vive neste país.

Last but not least:

(*esta última expressão inspirada nas ultimas postas do amigo Simões)

Por falar em esquizofrenia, não poderia acabar esta bela posta insana sem dar os devidos créditos a este grande "Movimento" da academia aveirense:

O movimento Pensar na Prática é um grupo aberto e independente formado por estudantes da Universidade de Aveiro, regido pelos valores da participação activa. Surge com o intuito de criar na UA um espaço de discussão e debate, rentabilizando a massa crítica de cada um e, sempre que necessário, constituindo-se como um movimento de contestação.

Confundir valores com acções, "massa critica" com activos, necessidade com caprichos e contestação com brincar ao faz de conta ou ás "casinhas de bonecas", é uma demonstração de como a doença já vai avançada na mente brilhante destes putativos candidatos a algo ou alguma coisa lá para os lados da Agra do Castro...

Na prática, pensem ou consultem um psiquiatra antes de escreverem o quer que seja.

No fundo não escrevam como se os estudantes da UA fossem uns carneirinhos esquizofrénicos como vocês.

Afinal o "padrão atípico" que se falava na noticia inicial não é assim tão atípico aqui para os lados do manicómio do Grifo...

Isto anda mesmo tudo doido!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

AAUAv e a prática de pensar III

Por momentos, fiquei com a sensação de que alguém do CICUA poderia estar envolvido no movimento, ou pelo menos na sua faceta cibernética inoperante.

é só clicar que fica maior...

Em todo o caso, e porque sou simpático, já alterei a ligação na barra lateral. E talvez porque não será esta a minha última referência ao novo thinktank da comunidade académica aveirense...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

na sequência das postas anteriores


Facebook Upgrades E-Mail to a ‘Modern Messaging System’

Isto de usar redes sociais tem vantagens e desvantagens, e convém ter muito cuidado com o que se publica, sobretudo num bicho como o facebook, que é um buraco negro de informação: tudo entra e lá fica.

Agora, correspondência nas mãos dessa gente? Com o próprio motor a decidir onde vão parar as coisas? Não creio...

caladinho é que é bom

Cavaco diz que “existem palavras a mais na vida pública”

em terra de chibos, quem é o rei?

Decerto já sabeis que a PGR criou um serviço de denúncia que permite aos trolls encaralhar a vida de quem não gostam. Conhecido o gosto do rebanho nativo pelo escárnio e maldizer, patente em qualquer caixa de comentários de qualquer jornal online, adivinha-se uso e abuso da ferramenta.


Mas não estou a sugerir nada.

sedilúvio

Graças ao novo Bibelô e às suas rebuscadas referências, encontrei uma pérola semântica no dicionário recomendado...


aproveito para dedicar isto aos douchebags que nos vão ter de aturar até meados de Dezembro.

domingo, 14 de novembro de 2010

nova intendência

Ai não reparam nas alterações?

Então vejam lá se não aparecem mais umas coisas aqui pelos cantos, mormente e nomeada, aqui em baixo deste desperdício de caracteres?

PS: então eu aviso que vamos ter autores novos, um deles apresenta-se e vocês dão-me os parabéns? Ensandeceram? Ainda não cheguei a esse nível de esquizofrenia, porra!

Emprenhar* pelos ouvidos, entre outras coisas...

O Jornal (pasquim) Público de sexta-feira, munido do seu grande sentido de serviço público avança com esta noticia em jeito de - Ora aqui está uma coisa da qual vocês nunca tinham ouvido ou pensado e nós vamos ser os primeiros a falar, para vosso espanto e admiração... Mas uma cena mesmo espectacular, do outro mundo, ora leiam:

"Escolher ficheiro, pôr auscultadores, accionar. Ouve-se um som diferente em cada lado. Aqueles ruídos comercializam-se na Internet como e-drugs - drogas digitais. Têm nomes sugestivos: Orgasm, Peyote, Marijuana, Cocaine, Opium... Há quem lhes atribua sensações de relaxamento, euforia, transe. Mas pode o som estimular o cérebro ao ponto de causar um efeito semelhante ao de drogas como a cannabis, o ópio, a cocaína ou o LSD?"

Entre várias alucinações da própria jornalista - Ana Cristina Pereira - e de supostas pessoas, doutores e tudo, entre elas uma com o nome de código - "Sweet Lemon" - (no meu dicionário cibernético normalmente dava-se a designação - nickname - ou em português/brasileiro - alcunha - mas sem problema, eu gosto sempre de um cheirinho a mistério, a lembrar os bons velhos tempos da guerra fria e da espionagem)
- Vejam bem esta descrição da TRIP monumental da suposta "pessoa", ou de um outro animal qualquer, com o nome de código - "Sweet Lemon":

"Rebenta com a minha cabeça, não a expande apenas. Acabei agora de experimentar o Peyote e foi esquisito. Finalmente, parei de pensar no que ia acontecer enquanto ouvia [aquela música] e bum. Bateu. Reparei como a linha onde a parede e o tecto se tocam era engraçada. Parei de focar e vi sangue roxo a escorrer pelo canto da minha visão periférica. Olhei para trás e desapareceu e vi a outra parede tornar-se roxa e, depois, as luzes tinham chamas roxas a atravessar o tecto. Vinte minutos de loucura. Experimenta!"

Vinte minutos de loucura?!?!?! só??????????? Fraquinho.

Nada que se compare com a "é-droga" que dá pelo nome de código - Quim Barreiros - administrada via intravenosa. Que o digam os nossos colegas universitários, verdadeiros narcóticos assumidos desta droga estupidificante - são anos e anos de prazer...sem parar!!

Quem nunca *emprenhou pelos ouvidos que atire a primeira pedrada...

Por fim, convido-os a ler a noticia até ao fim.

Jornal Público, um pasquim ao Serviço da Esquizofrenia Colectiva!

sábado, 13 de novembro de 2010

Quem és tu, e para que vens nobre... coiso?!?

Ao sexto dia da semana o coiso chegou à Causa das Coisas!

Toda a coisa tem de ter um coiso para ser completa!
As coisas são compostas de coisas e também de coisos para procriarem e criar coisinhas.
Até a matéria tem a anti-matéria para lhe chegar a roupa ao pêlo.
Logo, toda a causa precisa de um coiso e de uma coisa para se reproduzir e ser em toda a sua plenitude:
Coisas da Causa!

O Grande Criador das Coisas da Causa - Simões - convidou-me para coisar na causa.

Virou-se para mim num belo dia chuvoso e disse:
"È pá, a causa precisa de qualquer coisa... assim um toque especial... tipo, um coiso idiota, assim como tu."

È nesse momento que o camarada Simões munido da sua força interior fulgurante, pungente e instintivamente apurada me lança este repto, de valor curricular inimaginável, para ser o tal - O tal coiso na Causa.

para ser aquele bibelô no cantinho da sala que toda a gente acha dispensável, que ninguém percebe qual a sua função ou necessidade, mas que ninguém tem a coragem de deitar fora.

Aquele coiso que tudo ouve e nada diz.

Pois eu, declaro aqui solenemente, através deste periférico nauseabundo, munido de todo este espírito que só as coisas da causa possuem:

- irei demonstrar como um bibelô fofo, inofensivo, mudo e terrivelmente idiota se irá transformar num justo e impagável defensor da Causa.

Serei um Bibelô Selvagem!
È neste instante que:
Ao sexto dia da semana, a causa se torna selvagem!
(porque ao sétimo já toda a gente sabe o que aconteceu... ou não...)

E aqui fica uma apresentação credível e cheia de esperança, em que se demonstra que os bibelôs também merecem ser Causas e que o coiso é no fundo um penduricalho incómodo que vai andar por aqui a chatear muitas cómodas e chaleiras que se dizem intocáveis por essas salas mundo fora.

No fundo vai andar por aí a partir a loiça toda! ou não...

Deixo essa avaliação a vosso cargo, ilustres defensores e acérrimos comentadores/leitores/produtores de coisas deste blogue à beira Ria plantado - O "Coisas da Causa".

E é assim... coiso.(ponto)