terça-feira, 30 de dezembro de 2008

inquéritos



Terminado mais um inquérito, eis os resultados. A nova posição de Vladimir Stojković no Sporting Clube de Portugal será, segundo os leitores: roupeiro (42%), defesa (33%), administrador da SAD (19%) ou mesmo atacante (4%).

A nova proposta, e tendo em conta o abuso de resumos dos melhores de 2008, será a de escolher quais os objectos mais marcantes do ano que agora termina. Existem 3 categorias:

Internacional
- sapatos atirados ao Bush;
- lixo acumulado em Nápoles;
- o caveirão do BOPE;
- o acelerador LHC do CERN;
- a barba de Karadžić;
- a gravata do Saakashvili;

Nacional
- cigarrilha do Inspector Nunes da ASAE;
- o portátil Magalhães;
- o bigode do Vital Moreira;
- os ovos atirados à Ministra da Educação;
- os piercings na língua que o PS ia proibir;
- os galheteiros banidos pela ASAE;
- a bandeira nazi do deputado madeirense do PND;
- os calhaus dos camionistas;

Privadas piadas
- Fritos;
- OLEDs;
- Rēzna;
- o espelho com a tromba do Travolta que tenho pendurado na sala;
- cannabis em geral;
- party popper dos chineses;

Pode faltar aqui muita coisa, mas o facto é que (salvo erro) todos estes objectos foram tema em postas este ano. Se me falhou algo, avisem, mas em todo o caso ficam já os inquéritos em andamento. Puxai pela cabeça!

meta humor

P: Quantas pessoas de um determinado grupo étnico ou sociocultural são necessárias para levar a cabo uma determinada tarefa simples?

R: Um número finito, sendo que uma das pessoas leva a cabo a tarefa propriamente dita, enquanto as restantes se comportam de acordo com estereótipos associados ao seu grupo étnico ou sociocultural.


As coisas que se aprendem no S. Marco!

overdose de drogas químicas

Temos que substituir o Sistema Nacional de Saúde por uma cadeia de fast food!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

um exemplo a seguir



Some 400 Latvians ask Russia's Abramovich to buy their country

RIGA, December 29 (RIA Novosti) - Over 400 Lativans have signed a letter addressed to Russian billionaire Roman Abramovich asking him to buy their country, Latvia's novonews.lv website said on Monday. (Richest Russians - Image gallery)

The letter, posted by an unknown person on the petitonline.com website, reads, "Dear Roman Abramovich. As you may already know our homeland Latvia went bankrupt and is currently holding talks with the International Monetary Fund on the sale of our country for 7.5 billion euros ($10.7 billion)."

"I would like you to consider the possibility of purchasing Latvia: the population are hard working and pleasant, environmentally clean area and plenty of space to dock your yacht," the letter said. (...)

Earlier in the year some 2,000 Latvian residents, the country has a population of around 2.3 million, posted a petition on the internet asking the government of Sweden "to occupy" their country.


A solução para Portugal poderia também passar por algo desta natureza. Russos ricos, é coisa que não falta por aí, e quando a propaganda do magalhães rebentar na cara do nosso primeiro teremos a publicidade ideal. Francamente, andar a fingir que este país anda a frente é uma piada de mau gosto.

o último a sair paga a conta



Câmaras obrigam Estado a pagar factura do 'Magalhães'

As câmaras municipais recusam pagar a factura do acesso à internet do Magalhães, como pretendia o Governo. As Direcções Regionais de Educação do Norte e Centro enviaram propostas por escrito a todas as autarquias para que estas pagassem o acesso dos alunos à Net em casa, o que implica o pagamento, em média de 50 euros pelo modem e 250 por cada ligação. (...)

A possibilidade de José Sócrates ter de pagar do cofres do Estado é cada vez mais certa: é que, além da recusa das câmaras, neste momento apenas 230 mil pais se inscreveram- para receber o Magalhães - menos de metade dos 500 mil pretendidos até final do ano lectivo . Por outro lado, só foram entregues 35 mil Magalhães em todo o País.

Este cenário significa que muito dificilmente se conseguirá atingir a quantidade de assinaturas suficiente para evitar o pagamento da factura por parte do Governo.


Se a isto somarmos a presumível chumbada do Orçamento de Estado, adivinham-se momentos divertidos entre o Acusador Santos Silva e os botaabaixistas da oposição.

tesourinho deprimente

Pousem quaisquer recipientes com líquidos, sentem-se e vão ver esta merda com muita atenção...

Yes they can!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

perseverança siberiana



Siberian pair nabbed digging cannabis out of snow at -50C

YAKUTSK, December 24 (RIA Novosti) - A criminal case has been launched against two men caught picking cannabis in a snow-covered field in the northeastern Siberian republic of Yakutia, a drug police spokesman said on Wednesday.

"Despite vigorous cold, reaching minus 52 degrees Celsius [minus 62 degrees Fahrenheit] that day, the two buddies managed to harvest two bags of cannabis with a total weight of nearly three kg [6.6 lbs]," the source said.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

i won't be home for christmas

Um oportuno regresso à adolescência...

Outside the carolers start to sing
I can't describe the joy they bring
Cause joy is something they don't bring me

My girlfriend is by my side
From the roof are hanging sickles of ice
Their whiny voices get irritating
It's Christmas time again

So I stand with a dead smile on my face
Wondering how much of my time they'll waste
Oh god I hate these Satan's helpers

And then I guess I must've snaped
Because I grabbed a baseball bat
And made them all run for shelter

It's Christmas time again
It's time to be nice to the people you can't stand all year
I'm growing tired of all this Christmas cheer
You people scare me
Please stay away from my home
If you don't wanna get beat down
Just leave the presents and then leave me alone.

Well I guess it's not cool to freak on Christmas Eve
Cause the cops came and arrested me
They had an unfair advantage

And even though the jail didn't have a tree
Christmas came a night early
Causes a guy named Bubba unwrapped my package (hot damn)

It's Christmas time again
It's time to be nice to the people you can't stand all year
I'm growing tired of all this Christmas cheer
You people scare me
Please stay away from my home
If you don't wanna get beat down
Just leave the presents and then leave me alone.

I won't be home
I won't be home for Christmas
I won't be home
I won't be home for Christmas (please post my bail)
(...)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

mais um passo em frente, em direcção ao abismo

Assembleia da Universidade de Aveiro aprovou passagem de instituição a fundação pública

A Universidade de Aveiro (UA) aprovou hoje em assembleia a transformação de universidade em fundação pública, de direito privado. Para esta passagem foi estabelecido um acordo de princípio com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para se celebrar um contrato-programa.

“A UA tem agora configurado um novo modelo de enquadramento, de governo e de organização, que visa proporcionar condições de médio prazo para a continuada melhoria do serviço público prestado pela Universidade de Aveiro, em matéria de investigação, ensino e cooperação com a sociedade”, disse em comunicado Maria Helena Nazaré, professora e reitora da Universidade de Aveiro.

Segundo o comunicado, o contrato entre a universidade e o Ministério vai permitir o reforço das infra-estruturas e equipamentos, científicos e de ensino, a contratação de recursos humanos qualificados e o desenvolvimento de medidas específicas de apoio aos estudantes.


Mais uma vez, a UA toma a dianteira. Infelizmente também tomou a dianteira na aplicação do Processo de Bolonha, e que bela merda de aplicação. Ao fim dos 10 anos deste contrato-programa, quando a malta começar a perder empregos e os currículos estiverem à medida do que os empresários quiserem, com a visão estratégica que sempre caracterizou a economia nacional, teremos a UA privatizada, as propinas a níveis astronómicos e nenhuma maneira de voltar à esfera estatal.

Resta saber o que vai fazer a AAUAv em relação a mais este facto consumado. Terão anos para pensar nisso, decerto.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Natal no 504 - as prendas!

Fica aqui registada a troca de prendas da nossa festa de Natal, pela ordem por que foram entregues, mais alguma informação que encaro como relevante...





De: Simões
Para: Américo
O que é: garrafinhas de vodka polaca
Para que serve: afugentar o frio, com 3 sabores à escolha





De: JT
Para: Simões Jr.
O que é: um relógio com a Nossa Senhora que pisca
Para que serve: orientação espiritual, e dar horas





De: Bi Sente
Para: Ghandi
O que é: um cachecol palestiniano corado
Para que serve: agasalhar o pescoço e arranjar problemas com a bófia em Paris





De: Ghandi
Para: Abreu
O que é: um jogo de dardos electrónico
Para que serve: impedir que a malta acabe o curso





De: Simões Jr.
Para: Bi Sente
O que é: um chapéu muito foleiro e efeminado
Para que serve: gozar mais com o Bi Sente que o habitual





De: Abreu
Para: Simões
O que é: um quadro de Manhattan já velhinho, cuja imagem se altera conforme o ângulo de observação
Para que serve: gozar com 9/11 e fazer companhia ao Travolta e ao relógio da Nossa Senhora





De: Américo
Para: JT
O que é: um mata-moscas eléctrico em forma de raquete amarela
Para que serve: electrocutar o Bi Sente e insectos

Todos adorámos as prendas, como é óbvio. Algumas até já estão a ter uso e tudo! Só nos faz sonhar com o próximo Natal, em que todos estes recordes têm que ser batidos por larga margem.
Agradecemos comentários :)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Natal no 504

Chegados ao final do ano, prestes a abandonar para nos reunirmos com nossas famílias, decidimos que seria de bom tom fazer uma pequena festa de Natal, com o quarteto cá de casa e uns amigos mais chegados. Imbuídos do mais intenso espírito da quadra, decorámos a sala a rigor, sorteámos a troca de prendas e preparámos um belo pitéu!



No que à decoração concerne, optámos por salvar o planeta ao usar a Glória, a planta da sala, como pinheirinho. Ficou toda engalanada com uma gambiarra foleira e uns porta-chaves em forma de bola vermelha - fabulásticos brindes de uma outra noite de copos. E de jarros. Até o Travolta se aperaltou, com o seu sensual sorriso cientológico e a sua desconcertante atitude de Emplastro.



Quanto a combustível, tivemos muitos factores em conta. Afinal, bacalhau no forno não é um prato de preparação rápida, e cozer batatas e grelos para 7 macacos implica também uma logística de que não dispomos, mesmo que a cozinha não tenha ficado tão cagada como eu antecipava. Em todo o caso, a malta ia ter sede. E a malta não podia ficar com sede. A malta tinha que se saciar. Com vinho. Muito.



Uma festa de Natal não se resume à jantarada, implica também uma troca de presentes. Após dois sorteios conseguimos atribuir a cada um o ónus de oferecer algo original a um outro, e isto começou a correr bem logo na parte dos embrulhos. Em todo o caso, a troca de presentes é objecto de outra posta...



Festa que é festa tem que ter espalhafato, barulho, luz e cor. Também se arranjou disso. Além das tochas e very-lights do costume, que fornecem a luz duma forma bem mais interessante que a seca da rede pública, um dos convivas teve a brilhante ideia de trazer um tremendo concentrado de festa, um tubinho que proporciona o espalhafato, e o barulho, e a cor, a partir de ar comprimido. Este canhão de confetti, disparado à varanda, cobriu o estacionamento todo com espírito festivo, para gáudio dos nossos rubros olhos...



O jantar correu bastante bem, só demorou 2h30 a preparar, toda a gente apreciou o belo do bacalhau, não faltaram batatas nem grelos, ninguém passou fome. Além disso, num rasgo de genialidade, um dos convivas decidiu tomar literalmente a expressão "jantar bem regado" e temperou o seu prato com uma boa golfada de tinto, arrancando uma bem-disposta gargalhada aos restantes. Ai, o cómico de situação.



A paródia durou até às 6 da matina, escavacou-se o vinho, mais uma garrafa de Porto, tudo na maior descontracção. Pela experiência coroada de êxito, ficam os agradecimentos da casa aos convidados, o Américo, o Bi Sente e o Ghandi, e também a um amigável vizinho que nos visitou mas não quer ser identificado.



Feliz Natal a todos!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

eleições AAUAv



Esta posta é serviço público um bocado restrito aos estudantes da Universidade de Aveiro, mas cá vai:

Começa hoje a campanha para as eleições dos órgãos sociais da AAUAv, cujo calendário se pode ler aqui. Vão a votos duas listas:

Lista E, encabeçada por Negesse Pina

Lista T, encabeçada por Pedro Lages

Haverá um debate entre os dois candidatos à presidência na quarta-feira, dia 10 de Dezembro, às 21h, no Anfiteatro do Dep. Ambiente e Ordenamento (ali como quem vira e corta...) e a votação é terça-feira, dia 16 de Dezembro.

Informem-se e votem!

otários XIII



Getting high on HIV drugs in S Africa

Anti-retroviral drugs used to treat HIV/Aids are being bought and smoked by teenagers in South Africa to get high.

Reports suggest that the drugs are being sold by patients and even healthcare staff for money.

Schoolchildren have been spotted smoking the drugs, which are ground into powder and sometimes mixed with painkillers or marijuana.

Aids patients themselves have been found smoking the drugs instead of taking them as prescribed.

Já alguma vez se falou aqui da praxe?

Sim, já se falou. Era uma pergunta retórica. Mas voltemos ao proverbial frio bovino:

Comecemos com um disclaimer - Enquanto ex-caloiro, enquanto novamente-caloiro, enquanto membro mais-ou-menos participativo da Associação Académica de Coimbra, enquanto estudante do Ensino Superior e enquanto cidadão, não gosto da praxe académica. Quando digo que não gosto, quero dizer que não me revejo nem nas práticas nem nos valores que lhe são associados, pelo menos na realidade em que me movimento e de que me apercebo, apesar de andar frequentemente distraído. Em boa verdade, parece-me um processo anacrónico, retrógrado e hierarquizante. É sobretudo aqui que bate o ponto: nunca consegui compreender a razão para estar "acima" ou "abaixo" de qualquer um dos meus colegas, com as mesmas qualificações e responsabilidades que eu, por ter realizado a primeira matrícula no Ensino Superior numa bela manhã algures em Setembro de 2004 (lembro-me bem).

Em todo o caso, entre Outubro e Dezembro desse ano, resolvi deixar-me ir na mesma corrente em que via os meus colegas a vogar, e posso dizer que não tirei resultados traumáticos disso: embebedei-me com eles, participei vestido de forma ridícula e inapropriada para o frio e a chuva que estavam no Cortejo da Festa das Latas e não me constipei, apanhei uma penicada de água do Mondego pela moleirinha abaixo e também não me constipei nem fiquei com alopécia, fui a jantares de praxe. Fiz as coisas "como deve ser", ou como me disseram que deviam ser, mas a verdade é que não retenho um único amigo desse tempo, e não devo nada do que conheço da cidade de Coimbra e da Universidade a iniciativas de praxe, a menos que se contem aí as cantinas, que me parece que descobriria bem sem ajuda (e nem sequer tinha de comer com as mãos). Pelo que conheço, salvo honrosas excepções, como várias histórias contadas pelo Simões, acontece o mesmo com a maior parte dos estudantes. Se calhar um ou outro amigo, se calhar um "padrinho" porreiraço que arranje fotocópias - tudo coisas muito válidas, sem dúvida - mas não uma verdadeira integração, não a criação de uma identidade entre os vários alunos da mesma turma/ano/curso.

Há também quem defenda uma certa ideia de tradição secular para defender a praxe académica, e retire daí a sua importância, com (ou sem) Hobsbawm (peço desculpa), na manutenção de uma micro-sociedade, como o meio académico, "saudável", em paz com o seu passado e pronta para construir um futuro; contudo, sabe-se que a praxe académica foi reavivada há bem pouco tempo, em Coimbra, a cidade universitária em Portugal por excelência, e inventada também há pouco tempo, em cidades que nunca tinham tido instituições de Ensino Superior (Leiria, por exemplo). Não é isso que lhe retira legitimidade enquanto tradição, pela mesma razão que o Aniversário da Causa a tem: a História não tem nada que ver com a tradição. Basta aliás olhar, cingindo-me apenas ao que conheço, para a Festa das Latas - inventada no século XIX como celebração do final do ano lectivo, só a partir de meados do século XX é que passou para Outubro, e só a partir de 1979 é que passou a incluir um desfile participado por todas as faculdades; tinha, a certa altura, um carácter marcadamente político e os caloiros levavam com eles letreiros satíricos sobre a Academia, a cidade ou o país, e hoje basta passar por lá para se ver que ninguém sequer se lembra disso. Tudo bem. As tradições mudam sem terem necessariamente de acabar nem de se desvirtuar, e os rituais servem para suspender a ordem social para que esta depois se reponha, com menor probabilidade de alguém tugir contra ela porque, por um dia ou uma semana, ela deixou de se aplicar. Tudo bem outra vez, todos precisamos de nos sentir enraizados a alguma coisa, e escolhemos o que nos dá mais jeito. Tudo bem, mas isto não é desculpa para tudo.

Pessoalmente, pouco faço para parar a praxe porque reconheço o direito à parvoíce dos outros na exacta medida em que espero que reconheçam o meu, que aliás exerço com frequência (estou a escrever isto às 3.45, for instance). Não me assumo sequer como "antipraxe", mas simplesmente como não-participante segundo o velho princípio do não-gosta-não-come, que é aplicável a uma vasta gama de situações. Porém, só posso aplaudir quando se castiga exemplarmente determinados imbecis (ou mentecaptos, ou simplesmente bestas, não posso é deixar de os insultar) por, ao exercerem esse seu legítimo direito, atropelarem os direitos dos outros, e pior que esses, os que os abrigam e encobrem porque "a praxe é assim mesmo, e é assim que tem de ser", e que aliás são os mesmos que vão fazer com que ela se faça proibir. Por mim tudo bem, porque também não vejo problemas em proibir tradições quando elas não só não têm sentido como são pouco menos que bárbaras (voltando a mencionar bovinos: hallo, Barrancos).

E pronto, isto tudo só para mostrar este link. O texto vale a pena ser lido.

domingo, 7 de dezembro de 2008

tenho uma ideia, vamos não fazer isso

Dispense o bacalhau e tenha uma ceia mais verde

Sabia que a sua ceia de Natal é responsável por milhares de toneladas de CO2 enviadas para a atmosfera? Não de maneira directa, mas devido à forma como os alimentos chegam à mesa. Bacalhau da Noruega, tâmaras da Tunísia e outros produtos internacionais, percorrem quilómetros de barco ou avião até ao seu supermercado. É por isso que deve ter cuidado com a proveniência dos seus alimentos, isto se quiser uma ceia de Natal mais verde.

Se puder, troque o bacalhau por outro alimento. O "fiel amigo" encontra- -se classificado como vulnerável pela UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) desde 1996 e alguns estudos apontam para a extinção das populações do Atlântico Norte nos próximos 15 anos, caso a situação continue como está. Habitue-se a substituir o bacalhau por outro peixe - por exemplo, a tainha assada, que combina perfeitamente com puré de batata ou maçã - ou outra iguaria. Se não consegue resistir adquira bacalhau de média/grande dimensão e faça o mesmo com o polvo - deverá ter entre 800 e 900 gramas. Caso seja mais adepto da carne, opte por um peru biológico ou então faça um assado, substituindo a carne por seitan.

sábado, 6 de dezembro de 2008

e eu até faço disso!

Televisor do futuro será fino como papel

Imagine-se a dobrar o seu aparelho receptor de televisão, em dois ou em quatro, como faria como uma folha, antes de o guardar no bolso. O primeiro protótipo de OLED, tecnologia que o tornará realidade, foi apresentado este ano

(...) Na prática, num televisor OLED, é o próprio ecrã que emite luz, mais precisamente vinda da fina camada de químicos vermelhos, verdes e azuis. Como não é necessária uma fonte adicional de luz, além de muito fino e leve, o aparelho necessita de pouca energia para funcionar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ганс и розы *



Council of Europe urges Latvia to grant 'non-citizens' voting rights


MOSCOW, December 2 (RIA Novosti) - The Council of Europe passed at a session in Strasbourg on Tuesday a recommendation urging Latvia to give its 'non-citizens' the right to vote in regional elections.

Latvia, with a population of 2.3 million, has around 370,000 people without citizenship - mainly former Soviet citizens who have been refused Latvian passports since 1991.

The Congress of the Council of Europe said in its recommendation that "the vast majority of non-citizens are long-term residents, often born in the country and largely integrated within the society, but nevertheless excluded from electing representatives in their municipalities of residence."

Congress Vice-President Jean-Claude Frecon said at the session: "We believe that giving them the right to vote in local elections will make them feel more involved in a society to which they already belong, and will turn them towards naturalization. Not the other way round."

Non-citizens are not considered stateless persons under Latvian law. However, a UN special rapporteur on racial discrimination earlier said Latvian non-citizens are de facto stateless persons, and recommended that Latvia review its naturalization requirements.


Finalmente alguém toma posição. A forma como os "não-cidadãos" são tratados é abjecta, e fez-me uma confusão enorme quando lá estive. Xenofobia pura, inaceitável num estado-membro da UE. Esperemos que aquela escumalha na Saeima preste atenção.

*
"gans i roze", piadinha com guns n roses
"gans" era o nome dado aos letões durante a 2ª Guerra Mundial
em Rīga encontrei esta pintura em vários sítios
também havia do Chuck Norris...