TALLINN, September 29 (RIA Novosti) - The youth group of the People's Union opposition party in Estonia said Monday they plan to present a hearing aid to the country's prime minister, in the hope it will help him to listen to others.
"We want to stress by this present the necessity to start listening to the opinions of other representatives of society," said Monika Kuzmina, who chairs the youth group.
"The premier's arrogant treatment has led Estonia to the threshold of a serious crisis. Unfortunately, Prime Minister Andrus Ansip wants to hear neither the proposals of experts, nor entrepreneurs, nor farmers, nor civil associations," she added.
Está a malta a mamar com um filme da treta na SIC, quando surge uma das melhores cenas de cinema de sempre... Gisele Bündchen revista Jennifer Esposito, à bruta. Babem-se lá.
"Governor Palin, are you ready at this moment to perform surgery on this child's brain?"
"Of course, Charlie. I have several boys of my own, and I'm an avid hunter."
"But governor, this is neurosurgery, and you have no training as a surgeon of any kind."
"That's just the point, Charlie. The American people want change in how we make medical decisions in this country. And when faced with a challenge, you cannot blink."
O Presidente russo, Dmitri Medvedev, afirmou ontem que o Ocidente está a "empurrar" o seu país para o interior de "uma nova cortina de ferro", caminho "que não deseja".
Medvedev acusou ainda a Aliança Atlântica de estar na origem do conflito entre Rússia e Geórgia. "Não param de dizer que a Rússia vai finalmente mostrar a sua verdadeira face, que é um regime autoritário e ditatorial", acusou o Chefe do Estado russo, que não é o líder do país. (O poder está nas mãos do primeiro-ministro e ex-presidente Vladimir Putin.)
Por muito que Putin continue a ter uma influência enorme no país, e que muito se tenha falado de transferência de poderes, esta tirada é duma violência incrível. Um verdadeiro atestado de irrelevância a um presidente eleito (bem ou mal). Mas o preconceito é algo a que o péssimo jornalismo português nos vem habituando.
E, como não podia faltar, o resumo quase imparcial:
As relações entre Washington e Moscovo pioraram na sequência da invasão russa da Geórgia e da derrota militar desta. Mas a situação tornou-se ainda mais grave após a Rússia ter reconhecido a independência de duas regiões separatistas, Ossétia do Sul e Abcásia. Os territórios separaram-se da Geórgia em 1994, com apoio russo e após luta armada e limpeza étnica em larga escala. A Geórgia ganhou a sua independência no fim da URSS, em 1991.
Os russos são maus, os nossos são bons. Bullshit as usual.
A revolta dos sem-papéis franceses recorreu ao Guia Michelin para realizar uma das mais insólitas manifestações do movimento. Os salões estilo Renascença do restaurante La Tour d'Argent, um dos mais luxuosos de Paris, foram tomados por dezenas de militantes pela regularização dos trabalhadores imigrantes. Sem mesa marcada e de forma pacífica, os activistas invadiram o estabelecimento com bandeiras do sindicato CGT, ocupando um dos seis andares do restaurante, durante todo o dia de quarta-feira, por entre clientes estupefactos e uma direcção visivelmente incomodada.
A verdade é que as formas menos convencionais de protesto, desde que pacíficas mas socialmente incómodas, se revelam as mais eficazes. Eu próprio acelerei procedimentos nos serviços de imigração na Letónia dançando em silêncio no meio da repartição. Ninguém manda parar, portanto despacha-se a coisa para o maluquinho sair.
E boa sorte para esta malta, e todos por esse mundo a quem negam os direitos mais básicos, mesmo quando se matam a trabalhar!
Roubando descaradamente o título ao maior fotoblog português - disfarçado - aproveito para assinalar o sentido de oportunidade da TVI ao reportar um novo sistema (há anos popularizado por filmes e séries americanas) de boleias mútuas para o local de trabalho. Além de conseguirem não ser os primeiros a noticiar algo deste género esta semana em Portugal, ainda conseguiram transformar o carpooling em carpolling. Altamente.
Cinco semanas passadas, e depois de declarações de apoio incondicional ao presidente georgiano e demonização exagerada do papel russo no conflito do Cáucaso, a malta começa a aperceber-se que valerá a pena investigar a sério o que se passou a 7 de Agosto. Deixo aqui uns excertos deste artigo do Der Spiegel:
For Americans, wasn't this war in the faraway Caucasus -- over there in the Old World -- nothing but a struggle between a giant, expansionist country and a small, democratic nation it was seeking to subjugate? And wasn't Georgia attacked merely "because we want to be free," as President Mikhail Saakashvili was saying in front of CNN's cameras almost hourly?
But now, five weeks after the end of the war in the Caucasus, the winds have shifted in America. Even Washington is beginning to suspect that Saakashvili, a friend and ally, could in fact be a gambler -- someone who triggered the bloody five-day war and then told the West bold-faced lies.
"More and more people are realizing that there are two sides in this conflict, and that Georgia was not as much a victim as a willing participant." Members of US President George W. Bush's administration, too, are reconsidering their position. Georgia "marched into the South Ossetian capital" after a series of provocations, says Assistant Secretary of State for European and Eurasian Affairs Daniel Fried.
The attempt to reconstruct the five-day war in August continues to revolve around one key question: Which side was the first to launch military strikes? Information coming from NATO and the Organization for Security and Cooperation in Europe (OSCE) now paints a different picture than the one that prevailed during the first days of the battle for the South Ossetian capital Tskhinvali -- and is fueling the doubts of Western politicians.
Segue-se uma cronologia de eventos detectados por observadores militares ocidentais. A ler com atenção.
O economista João César das Neves considera que a proposta do líder comunista sobre o complemento ao subsidio de Natal pode ser, em termos económicos, ruinosa para a economia portuguesa.
Já que andei por aqui a opinar acerca do Cáucaso, aproveito agora para mostrar a salada russa (e não-russa) que se vai matando naquela zona do globo. Talvez os nomes que o José Milhazes refere tantas vezes façam mais sentido, contextualizadas geograficamente.
De referir que a divisão administrativa feita nos tempos de Stalin, mostrada no mapa seguinte, colocou dentro da Geórgia as províncias da Abkhazia, Adjara e Ossétia do Sul.
E para provar que nem um mapa elaborado consegue acomodar diferentes grupos, eis o incrível mapa étnico do Cáucaso.
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