terça-feira, 30 de novembro de 2010

municipalizar o prejuízo

Leirisport ameaça penhorar passes dos jogadores da União

A Leirisport, empresa municipal que gere o Estádio de Leiria, ameaça penhorar os passes de jogadores da União de Leiria e pedir a insolvência da SAD se, num prazo de oito dias, não for paga a factura de utilização da infraestrutura.

“Desde o início da época desportiva, a UDL, SAD ainda não pagou um avo à Leirisport referente ao contrato” de utilização do estádio, acusa a empresa municipal em comunicado. A dívida ascende a 140 mil euros pela utilização do estádio e cerca de seis mil euros de catering.

Viva o Marrazes!

público fails again

Portugueses substituem bacalhau com batatas por frango e arroz

Frango com arroz e muito molho acompanhado de uma cervejinha. Eis uma típica refeição portuguesa. Onde já imperou o bacalhau ou a feijoada, reina agora a carne e a gordura. Os hábitos alimentares dos portugueses têm vindo a piorar e, segundo o Instituto Nacional de Estatística, a tendência tem-se agravado nos últimos anos.

Aguarda-se a todo o momento a fantástica receita de feijoada sem carne ou gordura, possivelmente no P2 de amanhã.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

coisas do caralho* (em bom português)

Ponto Prévio:
Inicia-se aqui uma nova rubrica deste cantautor e bloguista, entre outros "-istas" mais, intitulada:
  1. coisas do caralho
Antes de começarem já para aí a estrebuchar, alguns falsos moralistas e virgens ofendidas, contextualiza-se aqui o dito cujo -"caralho".

"Caralho" é uma palavra digna de ser usada, linguísticamente falando, tal como qualquer outra, como se demonstra aqui*:

caralho
(origem controversa)
s. m.
1. Cal. Pénis.
interj.
2. Cal. Expressão designativa de admiração, surpresa, espanto, indignação, etc.
Cal. como o caralho: De maneira intensa ou em grande número. = muito
Bras. Cal. para ou pra caralho: O mesmo que como o caralho.

Mas a Causa gosta sempre de ir mais longe, e não só atesta linguísticamente falando, como se atesta de seguida a dignidade de tal verborreia, Juridicamente falando.

Aqui está o acordão que tira quaisquer dúvidas da inocência do "caralho" como termo linguístico legitimo de uso no nosso dia a dia.

I - A palavra “caralho”, proferida por militar (Cabo da Guarda Nacional Republicana), na presença do seu Comandante, em desabafo, perante a recusa de alteração de turnos, não consubstancia a prática do crime de insubordinação por outras ofensas, previsto e punível pelo artigo 89º, n.º 2, alínea b), do Código de Justiça Militar.
II - Será menos própria numa relação hierárquica, mas está dentro daquilo que vulgarmente se designa por “linguagem de caserna”, tal como no desporto existe a de “balneário”, em que expressões consideradas ordinárias e desrespeitosas noutros contextos, porque trocadas num âmbito restrito (dentro das instalações da GNR) e inter pares (o arguido não estava a falar com um oficial, subalterno, superior ou general, mas com um 2º Sargento, com quem tinha uma especial relação de proximidade e camaradagem) e são sinal de mera virilidade verbal. Como em outros meios, a linguagem castrense utilizada pelos membros das Forças Armadas e afins, tem por vezes significado ou peso específico diverso do mero coloquial.

È caso para dizer:
  1. Um pequeno passo para a Humanidade, um grande salto para o "Caralho".(bice-bersa)
À coisas do caralho... (literalmente)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

um relógio parado dá horas certas duas vezes por dia

Ensino Superior: Estudantes fazem balanço positivo da manifestação de hoje e negativo do estado do sector

A manifestação do ensino superior público, para contestar os cortes na Ação Social Escolar e o aumento das propinas, entre outros, reuniu hoje entre seis mil e sete mil alunos de várias universidades do país, segundo a organização, e cerca de cinco mil, de acordo com a PSP.

Todos estamos habituados à guerra dos números de malta na rua, em todo o tipo de manifestações ou greves. Curiosamente os números da organização e da PSP estão particularmente próximos. Já a Agência LUSA é outra conversa...

Mais de 300 universitários manifestam-se em Lisboa

De facto, é verdade.
5000 > 300 = true
Continuem a minimizar e ignorar os sinais.
Depois queixem-se.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

and now for something really important

A Causa faz hoje 9 anos.

Haverá celebrações nos próximos dias, começando hoje com um pequeno Jantar do Bigode e culminará sábado com a interdição do Pedrógão a pessoas em condições de conduzir veículos motorizados.

O que aqui se escreve (para quem ainda não tenha percebido) é o que passa pela cabeça de cada autor e que este se digna partilhar. E tudo é relegado para segundo plano quando nos focamos naquilo que é realmente importante. A vida de cada um. Daí que espero que o pessoal tenha a decência de ir beber um copo com os amigos esta noite. Ou eventualmente responder às minhas provocações, para aqueles que não têm amigos.

Abraço, e À CAUSA!


AAUAv e a prática de pensar V

RE: O papel dos Núcleos de Curso;

Diz o colega que o modelo dos núcleos faliu, que não lhe parece adequado à realidade socioeconómica, que deve ser mudado. Não conheço em pormenor a situação dos diversos núcleos de curso na UA, mas há aqui umas linhas programáticas a ter em conta.

Diz o colega que o modelo de mini-associações de estudantes por curso é inadequado, sugerindo de seguida que se tornem cumulativamente mini-GESPs por curso. Propõe-se abrir um debate estatutário?

Eis um vício bem velhinho, que é falar na forma funcional das coisas. Novamente, o problema é, acima de tudo, de falta de massa crítica, sobretudo numa altura em que, e como correctamente afirma o colega, a própria UA se reinventa. Temos representantes de estudantes no Conselho Geral, no Conselho Pedagógico, nos Conselhos de Departamentos e afins, e em números escassos; temos núcleos de curso, temos comissões de curso, temos (teremos?) Fórum Pedagógico Discente; temos AAUAv (excepto em alturas festivas) e temos oposição à AAUAv (de Novembro a Dezembro). Mas temos quem discuta os problemas com que nos deparamos, a todos estes níveis?

A actual Direcção conseguiu aproximar um pouco mais os estudantes da AAUAv, mas não conseguiu o essencial (e dificilmente o conseguirá por si só), que é partir dessa aproximação e gerar discussão e mobilização entre os estudantes. Acredito que isso possa ser conseguido se houver envolvimento e boa vontade de todos os representantes dos estudantes, mas o que vi na AGA, com a Direcção e membros do Conselho Pedagógico a trocarem galhardetes a respeito do regime de prescrições, leva-me a crer que essa boa vontade não existe.

Existirão decerto maneiras de contornar estes problemas conjunturais, até mesmo em definitivo. Contudo, para isso suceder, terá que surgir um grupo suficientemente confiante para criar as ferramentas certas e impulsionar o debate interno.

Para já, tendo em conta alguma pobreza argumentativa do colega e a falta de soluções apresentadas até agora, o movimento não me convence. Continuarei atento.

AAUAv e a prática de pensar IV

RE: A importância do Associativismo Académico;

Já andava há uns tempos para analisar com calma a primeira prosa com que o movimento nos presenteou. Pretende ser um texto que nos leve a pensar.

Na prática, é um chorrilho de lugares comuns, contradições e frases demasiado longas. Suponho que o sotôr desconheça o verdadeiro papel de uma vírgula e de um ponto final. Se soubesse utilizar ambos nos momentos certos, a sua prosa seria mais legível. Mas adiante.

Vejamos, é verdade que como Instituição a Universidade é fundamental na formação de “elites”, sejam políticas, culturais ou intelectuais da nossa sociedade, estas aparecem fomentadas pela transmissão de conhecimentos, pela experimentação, pela simples admiração, pelo básico estudo ou ate pelo convívio com detentores de elevados títulos académicos (...)

Tenho de perguntar: conviver com detentores de elevados títulos académicos fomenta o aparecimento de elites formadas?

Eis uma generalização um bocado absurda. Conheço funcionários da Universidade com quem prefiro conviver em detrimento de detentores de elevados títulos académicos. Aprendo mais com eles e tudo. Aliás, o convívio com pessoas de todos os estratos é que nos pode enriquecer enquanto comunidade. O que se sugere aqui é precisamente essa característica tão tuga, a crença de que conviver com o senhor Doutor nos levará a uma vida melhor.

Genericamente e numa estranha relação proporcional inversa á medida que a população estudantil académica tem aumentado a participação e mobilização dos estudantes tem vindo a diminuir, está agora em escassas centenas.

Relação proporcional? Será semelhante às entradas e saídas na Função Pública? Ou inversamente proporcional a essa? Escassas centenas de quê? Centenas de participação? Centenas de mobilização?

Deixo uma sugestão: dizer as coisas de forma simples e directa. Pode ajudar a passar a mensagem, em vez de passar uma imagem de presunção.

Da parte de uma Associação Académica faltam espaços de discussão pública, de diálogo, de agregação de massas, falta mostrar a Casa, prestar contas…não chega dizer que se dissolve com os seus, é preciso agregar todos!

Por acaso, na altura de prestar contas na AGA, os membros da Direcção anterior que estavam presentes remeteram-se ao silêncio. Foi um bonito espectáculo. Basta que a actual Direcção responda pelos seus actos e escolhas em modo de serviços mínimos que já representa uma melhoria significativa.

O grande problema vai ser quando a AAUAv se dissolver com os seus. Não faço a puta da mínima ideia do que isso significa, logo temo pela nossa sorte.

Abordemos por fim as questões levantadas pelo colega, assim como a reportagem com que nos presenteou no final da sua posta:

Como se explica tal facto?

Esvaziou o balão contestatário?

Desligou-se a opinião pública?

Perdeu-se a massa crítica estudantil?

Infelizmente o nosso país tem uma escassa participação cívica e associativa.

Comparar a participação cívica hoje em dia com a Crise Académica é como comparar o Negesse com o Obama. Não faz muito sentido. Outra escala, outros problemas. Mas não deixa de ser interessante pensar no papel de Alberto Martins durante esses acontecimentos e verificar o seu contributo para uma sociedade com espírito crítico. Enquanto líder parlamentar do PS e enquanto Ministro da Justiça.

Actualmente, e como se consegue demonstrar sem grande esforço, não só a classe política é reles, o que contagia a vida partidária, castra o debate e envenena o associativismo, mas também a comunicação social vive acéfala e amestrada e não cumpre o seu papel de vigilância crítica dum regime democrático.

Acreditar que a falta de participação dos estudantes no associativismo é algo que se deve a, e pode ser resolvido por uma Direcção da AAUAv é, no mínimo, ingénuo. Ou intencionalmente enganador. Veremos.

sinais reveladores


A respeito da crise e dos auxílios financeiros e de toda esta bosta para alemão ver, o jornal i decide representar a Irlanda com uma cerveja Guiness (um bocado primário, redutor, preconceituoso até) e, para estabelecer um fraco paralelo, representa Portugal com uma cerveja Sagres.

A "piadinha" é fraca, mas eu alinho: está na altura de cagar nesta gente. Precisamos dum novo país. Um que seja representado pela Super Bock. Precisamos dum Portugal Superior.

(stay tuned for more on this topic)

Bufaria esquizofrénica ou douchebags do thinktank*


Dois em cada dez portugueses sofrem de perturbações psiquiátricas e o país revela "um padrão atípico, em termos europeus", de prevalência destas doenças, com números que se aproximam dos dos Estados Unidos, o país com a maior taxa de população com doenças mentais no mundo.

De seguida apresento alguns contributos para a identificação de casos que alimentam este designado - "padrão atipico":


Escutas. O "caso das escutas" em Belém foi o ponto mais baixo do primeiro mandato presidencial de Cavaco Silva. As alegadas suspeitas de conspiração provenientes do governo fizeram manchete no "Público" a um mês das legislativas de 2009, mas viriam a ser desmascaradas no "DN", na semana antes das eleições, com a revelação da fonte de todo o caso: o assessor de Cavaco Silva, Fernando Lima, que viria a ser demitido, mas que continua em Belém. O assunto passou a ser tabu.

Com um presidente da República que adora brincar ao jogo das estátuas e mandar "calduços" aos que se ousam mexer na frente dele, estamos perante um evidente e gravíssimo caso do foro psiquiátrico que vive no admirável mundo da impunidade, da conspiração e do tabu. (não confundir com tatu)
Para além de ser o politico à mais anos em actividade na vida politica nacional, continua a desempenhar as suas funções, segundo o próprio - sem qualquer profissionalismo e com um elevado amadorismo...


"A corrupção é uma ameaça à estabilidade e segurança das sociedades, na medida em que mina as instituições e os valores da democracia, os valores éticos e a justiça e na medida em que compromete o desenvolvimento sustentável e o Estado de direito", lê-se no site https://simp.pgr.pt/dciap/denuncias.

A isto se chama bufaria... mais um caso gravíssimo do foro psiquiátrico que demonstra mais uma vez o perfil típico da Histeria colectiva que se vive neste país.

Last but not least:

(*esta última expressão inspirada nas ultimas postas do amigo Simões)

Por falar em esquizofrenia, não poderia acabar esta bela posta insana sem dar os devidos créditos a este grande "Movimento" da academia aveirense:

O movimento Pensar na Prática é um grupo aberto e independente formado por estudantes da Universidade de Aveiro, regido pelos valores da participação activa. Surge com o intuito de criar na UA um espaço de discussão e debate, rentabilizando a massa crítica de cada um e, sempre que necessário, constituindo-se como um movimento de contestação.

Confundir valores com acções, "massa critica" com activos, necessidade com caprichos e contestação com brincar ao faz de conta ou ás "casinhas de bonecas", é uma demonstração de como a doença já vai avançada na mente brilhante destes putativos candidatos a algo ou alguma coisa lá para os lados da Agra do Castro...

Na prática, pensem ou consultem um psiquiatra antes de escreverem o quer que seja.

No fundo não escrevam como se os estudantes da UA fossem uns carneirinhos esquizofrénicos como vocês.

Afinal o "padrão atípico" que se falava na noticia inicial não é assim tão atípico aqui para os lados do manicómio do Grifo...

Isto anda mesmo tudo doido!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

AAUAv e a prática de pensar III

Por momentos, fiquei com a sensação de que alguém do CICUA poderia estar envolvido no movimento, ou pelo menos na sua faceta cibernética inoperante.

é só clicar que fica maior...

Em todo o caso, e porque sou simpático, já alterei a ligação na barra lateral. E talvez porque não será esta a minha última referência ao novo thinktank da comunidade académica aveirense...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

na sequência das postas anteriores


Facebook Upgrades E-Mail to a ‘Modern Messaging System’

Isto de usar redes sociais tem vantagens e desvantagens, e convém ter muito cuidado com o que se publica, sobretudo num bicho como o facebook, que é um buraco negro de informação: tudo entra e lá fica.

Agora, correspondência nas mãos dessa gente? Com o próprio motor a decidir onde vão parar as coisas? Não creio...

caladinho é que é bom

Cavaco diz que “existem palavras a mais na vida pública”

em terra de chibos, quem é o rei?

Decerto já sabeis que a PGR criou um serviço de denúncia que permite aos trolls encaralhar a vida de quem não gostam. Conhecido o gosto do rebanho nativo pelo escárnio e maldizer, patente em qualquer caixa de comentários de qualquer jornal online, adivinha-se uso e abuso da ferramenta.


Mas não estou a sugerir nada.

sedilúvio

Graças ao novo Bibelô e às suas rebuscadas referências, encontrei uma pérola semântica no dicionário recomendado...


aproveito para dedicar isto aos douchebags que nos vão ter de aturar até meados de Dezembro.

domingo, 14 de novembro de 2010

nova intendência

Ai não reparam nas alterações?

Então vejam lá se não aparecem mais umas coisas aqui pelos cantos, mormente e nomeada, aqui em baixo deste desperdício de caracteres?

PS: então eu aviso que vamos ter autores novos, um deles apresenta-se e vocês dão-me os parabéns? Ensandeceram? Ainda não cheguei a esse nível de esquizofrenia, porra!

Emprenhar* pelos ouvidos, entre outras coisas...

O Jornal (pasquim) Público de sexta-feira, munido do seu grande sentido de serviço público avança com esta noticia em jeito de - Ora aqui está uma coisa da qual vocês nunca tinham ouvido ou pensado e nós vamos ser os primeiros a falar, para vosso espanto e admiração... Mas uma cena mesmo espectacular, do outro mundo, ora leiam:

"Escolher ficheiro, pôr auscultadores, accionar. Ouve-se um som diferente em cada lado. Aqueles ruídos comercializam-se na Internet como e-drugs - drogas digitais. Têm nomes sugestivos: Orgasm, Peyote, Marijuana, Cocaine, Opium... Há quem lhes atribua sensações de relaxamento, euforia, transe. Mas pode o som estimular o cérebro ao ponto de causar um efeito semelhante ao de drogas como a cannabis, o ópio, a cocaína ou o LSD?"

Entre várias alucinações da própria jornalista - Ana Cristina Pereira - e de supostas pessoas, doutores e tudo, entre elas uma com o nome de código - "Sweet Lemon" - (no meu dicionário cibernético normalmente dava-se a designação - nickname - ou em português/brasileiro - alcunha - mas sem problema, eu gosto sempre de um cheirinho a mistério, a lembrar os bons velhos tempos da guerra fria e da espionagem)
- Vejam bem esta descrição da TRIP monumental da suposta "pessoa", ou de um outro animal qualquer, com o nome de código - "Sweet Lemon":

"Rebenta com a minha cabeça, não a expande apenas. Acabei agora de experimentar o Peyote e foi esquisito. Finalmente, parei de pensar no que ia acontecer enquanto ouvia [aquela música] e bum. Bateu. Reparei como a linha onde a parede e o tecto se tocam era engraçada. Parei de focar e vi sangue roxo a escorrer pelo canto da minha visão periférica. Olhei para trás e desapareceu e vi a outra parede tornar-se roxa e, depois, as luzes tinham chamas roxas a atravessar o tecto. Vinte minutos de loucura. Experimenta!"

Vinte minutos de loucura?!?!?! só??????????? Fraquinho.

Nada que se compare com a "é-droga" que dá pelo nome de código - Quim Barreiros - administrada via intravenosa. Que o digam os nossos colegas universitários, verdadeiros narcóticos assumidos desta droga estupidificante - são anos e anos de prazer...sem parar!!

Quem nunca *emprenhou pelos ouvidos que atire a primeira pedrada...

Por fim, convido-os a ler a noticia até ao fim.

Jornal Público, um pasquim ao Serviço da Esquizofrenia Colectiva!

sábado, 13 de novembro de 2010

Quem és tu, e para que vens nobre... coiso?!?

Ao sexto dia da semana o coiso chegou à Causa das Coisas!

Toda a coisa tem de ter um coiso para ser completa!
As coisas são compostas de coisas e também de coisos para procriarem e criar coisinhas.
Até a matéria tem a anti-matéria para lhe chegar a roupa ao pêlo.
Logo, toda a causa precisa de um coiso e de uma coisa para se reproduzir e ser em toda a sua plenitude:
Coisas da Causa!

O Grande Criador das Coisas da Causa - Simões - convidou-me para coisar na causa.

Virou-se para mim num belo dia chuvoso e disse:
"È pá, a causa precisa de qualquer coisa... assim um toque especial... tipo, um coiso idiota, assim como tu."

È nesse momento que o camarada Simões munido da sua força interior fulgurante, pungente e instintivamente apurada me lança este repto, de valor curricular inimaginável, para ser o tal - O tal coiso na Causa.

para ser aquele bibelô no cantinho da sala que toda a gente acha dispensável, que ninguém percebe qual a sua função ou necessidade, mas que ninguém tem a coragem de deitar fora.

Aquele coiso que tudo ouve e nada diz.

Pois eu, declaro aqui solenemente, através deste periférico nauseabundo, munido de todo este espírito que só as coisas da causa possuem:

- irei demonstrar como um bibelô fofo, inofensivo, mudo e terrivelmente idiota se irá transformar num justo e impagável defensor da Causa.

Serei um Bibelô Selvagem!
È neste instante que:
Ao sexto dia da semana, a causa se torna selvagem!
(porque ao sétimo já toda a gente sabe o que aconteceu... ou não...)

E aqui fica uma apresentação credível e cheia de esperança, em que se demonstra que os bibelôs também merecem ser Causas e que o coiso é no fundo um penduricalho incómodo que vai andar por aqui a chatear muitas cómodas e chaleiras que se dizem intocáveis por essas salas mundo fora.

No fundo vai andar por aí a partir a loiça toda! ou não...

Deixo essa avaliação a vosso cargo, ilustres defensores e acérrimos comentadores/leitores/produtores de coisas deste blogue à beira Ria plantado - O "Coisas da Causa".

E é assim... coiso.(ponto)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AAUAv e a prática de pensar II

48 horas depois do início da AGA, não há novas movimentações e o facebook ficou mais pobre.

Na prática, penso que é isso...

intendência

A lateral foi regenerada, actualizada, expurgada, revista e aumentada. Mais novidades em breve.

Editorial

Há uma dúzia de autores registados neste espaço. As suas contribuições podem não ser tão regulares como as minhas mas orgulho-me de poder contar com elas de tempos a tempos. Aproveito, assim, para informar que convidei mais pessoas a escrever no Coisas da Causa. Espero poder contar com o contributo deles também.

E quando falo em contributos, falo tanto em postas como comentários. O ar é de todos. Excepto dos trolls e dos spammers.

mais jornalismo de merda

Quem ler isto fica a pensar que foi na Áustria. Na verdade, pode bem ter sido. Não está explícito em lado nenhum a que universo se referem.

Evidentemente, quando é esta a imprensa que devia fiscalizar o exercício de poderes públicos, estamos um pouco mais na merda.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

AAUAv e a prática de pensar

Confesso que tinha saudades de assistir a um espectáculo destes. É triste, sem dúvida, mas levemente nostálgico. Quando eu ingressei nesta Escola Superior de Ciências do Grifo, ainda estes eventos davam pelo nome de RGA. Havia comunistas a acampar em frente às residências, caldo verde e bifanas para 200 pessoas, ruas cortadas para uma manifestação de largas centenas e uma saudável, embora residual, cultura de contestação.

Ao fim de alguns anos de envolvimento, a podridão cansou-me. As jotinhas ganharam um poleiro, da mesma forma que ganharam o país, e eu fui dar uma volta ao bilhar grande. Acabei por abraçar outros projectos, mas mantendo-me atento e minimamente crítico em relação ao evoluir da AAUAv enquanto estrutura representativa dos estudantes.

Não vou repetir o diagnóstico que qualquer caralho com dois dedos de testa consegue fazer à estrutura e seus órgãos sociais. Basta salientar que é periódico, ou seja, repete-se a intervalos regulares ao longo do tempo.

Há movimentos e movimentações, reuniões conspirativas, lavagem de roupa suja, eleições com atropelos democráticos flagrantes, ameaças de impugnação, resignação azeda, movimentos de reacção (duração média de duas semanas), silêncio durante meses, voltam os movimentos e movimentações e o ciclo completa-se.

O aparecimento deste movimento encaixa perfeitamente no perfil clássico, as tácticas são bem conhecidas e as intenções dos intervenientes serão até boas, embora as dos impulsionadores, personagens sombrias, dificilmente o sejam.

Clamam pela abertura da AAUAv ao universo dos estudantes, quando a experiência do passado mostra claramente que todo o grupo bem-intencionado se torna autista quando se instala no Crasto. As campanhas eleitorais são venenosas e resumem-se a contabilidade de cabeças de gado arregimentadas pelos cromos da praxe. Pontualmente, aplicam-se autocolantes a um traseiro particularmente famoso na Academia.

Quando me vêm falar da importância do associativismo e da participação, assumo de imediato que se trata de ainda mais poeira para os olhos. O sentido de oportunidade não é inocente, por muito que o clamem, e as pessoas são incapazes de tomar iniciativa sem apontar aos outros culpas mais graves que as que lhes foram, são e serão apontadas.

O facebook e o Blogger são gratuitos todo o ano. Acham que são diferentes? Eis uma excelente altura para o provar. Comecem por tirar a cabeça do cu.

AGA sem agá XI

Ninguém põe ordem neste gathering.

É porque passou o ponto e falam outra vez no ponto e propõe-se regressar ao ponto e, assim de repente, encerra-se o ajuntamento.

Cheira a prostituta política.
Daqui a 7 meses há mais.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

AGA sem agá X

Abate de material obsoleto: não inclui o alvo a abater.

AGA sem agá IX

Fui lá fora onde a discussão estava mais animada. Ao meu regresso, o colega João Rosa (esse colosso associativo) desafia os elementos da anterior Direcção a rebater ou justificar discrepâncias em execução orçamental. Após silêncio ensurdecedor, o coiso da Mesa dá o ponto como encerrado. O colega exige cabal explicação. A defesa ficou ao cargo do contabilista.

AGA sem agá VIII

Chega-me agora a informação de que isto está de facto recheado de jotinhas. Totalmente inesperado.

AGA sem agá VII

Porreiro, pá. Mais folhas de cálculo. Curiosamente, fala agora outro gajo pouco carismático que gostava de fazer algumas considerações relativamente a alguns assuntos.

Fazem o Teixeira dos Santos parecer o Tommy Lee. Até falam num funcionário que está a mais. Mel. Se estivesse aqui alguém do PS, podia ficar ofendido.

AGA sem agá VI

Distraí-me quando um senhor pouco carismático sentado ao topo da mesa começou a falar da liquidez geral (que é calculada dividindo o activo circulante pelas dívidas a terceiros) e demais indicadores oficiais da instituição. Naturalmente, há prova documental que não é elegível para efeito contabilístico.

Nunca fui muito adepto desta personagem enquanto maioral da casa a sul do esteiro, mas a sua capacidade de induzir narcolepsia recomenda-o fortemente para as funções que actualmente exerce, que é ser secante no Conselho Geral.

Um grande bem-haja, e que seja breve.

AGA sem agá V

PONTO DE ORDEM À MESA

O colega João Rosa volta a marcar um ponto com um ponto. Tentou pegar um touro em pontas e já mais ninguém vai ter mão nisto. Esquizofrenia. De caminho, adia-se uma salganhada para depois das restantes salganhadas.

Proponho assim instituir e atribuir um galardão para premiar a incompetência do coiso que preside a este ajuntamento. Faz ultimatos. Leiloeiro.

AGA sem agá IV

PONTO DE DEFESA DE HONRA!

Insinua-se uma crítica aos recadinhos, porque, para bom entendedor...

AGA sem agá III

Toma a palavra o colega na tentativa de esclarecer a questão acerca da qual foi interpelado por um colega que não se sente esclarecido com o esclarecimento anterior, que remetia para uma tomada de posição tornada pública no site da AAUAv.

Que é como quem diz, tudo em águas de bacalhau. Que, por sinal, é salgada.

AGA sem agá II

Muitos pedidos de esclarecimento, uma tremenda vontade por parte dos alunos de se inteirarem das actividades e tomadas de posição da Direcção.

Até agora, nenhuma interpelação acerca da heptamensalidade destas confraternizações.

AGA sem agá

Depois de um apressado agitar das académicas e salgadas águas, a Academia volta a reunir. Há uma presunção de analfabetismo no ar.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

abriu a caça ao jotinha


e ao fim de 19 horas era isto e uma frase genial:

"0 people like this"

a pré-campanha adivinha-se engraçada...