domingo, 14 de novembro de 2010

Emprenhar* pelos ouvidos, entre outras coisas...

O Jornal (pasquim) Público de sexta-feira, munido do seu grande sentido de serviço público avança com esta noticia em jeito de - Ora aqui está uma coisa da qual vocês nunca tinham ouvido ou pensado e nós vamos ser os primeiros a falar, para vosso espanto e admiração... Mas uma cena mesmo espectacular, do outro mundo, ora leiam:

"Escolher ficheiro, pôr auscultadores, accionar. Ouve-se um som diferente em cada lado. Aqueles ruídos comercializam-se na Internet como e-drugs - drogas digitais. Têm nomes sugestivos: Orgasm, Peyote, Marijuana, Cocaine, Opium... Há quem lhes atribua sensações de relaxamento, euforia, transe. Mas pode o som estimular o cérebro ao ponto de causar um efeito semelhante ao de drogas como a cannabis, o ópio, a cocaína ou o LSD?"

Entre várias alucinações da própria jornalista - Ana Cristina Pereira - e de supostas pessoas, doutores e tudo, entre elas uma com o nome de código - "Sweet Lemon" - (no meu dicionário cibernético normalmente dava-se a designação - nickname - ou em português/brasileiro - alcunha - mas sem problema, eu gosto sempre de um cheirinho a mistério, a lembrar os bons velhos tempos da guerra fria e da espionagem)
- Vejam bem esta descrição da TRIP monumental da suposta "pessoa", ou de um outro animal qualquer, com o nome de código - "Sweet Lemon":

"Rebenta com a minha cabeça, não a expande apenas. Acabei agora de experimentar o Peyote e foi esquisito. Finalmente, parei de pensar no que ia acontecer enquanto ouvia [aquela música] e bum. Bateu. Reparei como a linha onde a parede e o tecto se tocam era engraçada. Parei de focar e vi sangue roxo a escorrer pelo canto da minha visão periférica. Olhei para trás e desapareceu e vi a outra parede tornar-se roxa e, depois, as luzes tinham chamas roxas a atravessar o tecto. Vinte minutos de loucura. Experimenta!"

Vinte minutos de loucura?!?!?! só??????????? Fraquinho.

Nada que se compare com a "é-droga" que dá pelo nome de código - Quim Barreiros - administrada via intravenosa. Que o digam os nossos colegas universitários, verdadeiros narcóticos assumidos desta droga estupidificante - são anos e anos de prazer...sem parar!!

Quem nunca *emprenhou pelos ouvidos que atire a primeira pedrada...

Por fim, convido-os a ler a noticia até ao fim.

Jornal Público, um pasquim ao Serviço da Esquizofrenia Colectiva!

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