domingo, 30 de dezembro de 2007

Contra o Acordo Ortográfico

Tomem lá 3 boas razões para manter o Português de Portugal e o Português do Brasil com ortografias distintas, com todo o respeito pelo povo Brasileiro, povo irmão. Se entre o Inglês falado no Reino Unido e nos Estados Unidos há diferenças ortográficas, porquê mudarmos nós? Mania de complicar a vida às pessoas...






sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Salgadinhos



Para mim, não há snack melhor para acompanhar uma cerveja que um pacotinho de Fritos. Tiras de milho. Bem bom. Fez-me aliás bastante falta quando passei uns meses fora do país. Resta então descobrir a importância deste snack nas vidas dos caros leitores. Tem inquérito ao lado!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Ainda a Fátima Campos Ferreira

Descobri aqui uma larga discussão acerca do incidente do decote desta matrona durante um Prós e Contras, num sítio chamado Gaijas da TV. Não carece de comentários.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Fátima Campos Ferreira: MILF!

Confere, a Fátima Campos Ferreira é considerada pela maioria dos votantes no inquérito como sendo uma mulher extremamente sensual. Ainda ontem à noite consegui mostrar a luz a um dos outros descrentes. Eis os resultados:

Fátima Campos Ferreira: MILF?
Todos os dias! - 38%
Médio... - 22%
Nunca na vida! - 16%
Quem é? - 22%

Por acaso a malta que votou Quem é? podia ter dado uma olhada à biografiazinha que eu linkei na outra posta...

Aceitam-se ideias para novos inquéritos.

Sonoro de classe

Neste Natal, algo completamente diferente. Pop indiano, com o Michael Jackson, versão tamil. Prabhu Deva em grande estilo:


segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

SMS de Natal

Já recebi duas, uma folclórica, outra muito muito boa (Lena, tás lá!) mas se tivesse saldo para isso até fazia uma mesmo de topo. A mensagem é enviada a dois tempos:

passo 1: sms "Feliz Natal [patacoadas], [assina]"

passo 2: sms "Desculpa, não era para ti"

sábado, 22 de dezembro de 2007

la Causa sportif

Está de pé o alter ego desportivo deste blogue. Visitem.

Lê-se cada coisa

Neste belo sábado, pude apreciar novamente a argumentação de João Miranda no DN, passando um atestado de filhaputice ao patronato, e mesmo assim culpando o salário mínimo pelo desemprego. Boa resposta no Arrastão a esse artigo. Destaque ainda para o Zero de Conduta e a explicação proposta para a guerra do Iraque, e para O Tempo das Cerejas com os descontos num reveillon publicitados pelo MCTES.

E com isto consideram-se divulgados alguns blogues de gente de esquerda. Mais virão, de esquerda ou não, de política ou não. Conforme a Lua.

Falta sanidade aos sábados. Gosto de sábados.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Mentes Brilhantes

Piadas negras, todos conhecemos, umas piores que outras. Esta era má. Não sei o que lhe passou pela cabeça para mandar esta barda. Era ministro, deixou de ser, mas hoje manda no Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro e lança o seu bitaite sobre o novo aeroporto. Carlos Borrego em altas.


não está congelado


de dentro vejo apenas fora...movo-me e..?


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Magia no ecrã

O DN de hoje tinha duas peças informativas brutais. Não sei qual me mete mais medo. Vejamos:

Polícia mata dois actores que faziam cena de filme
Angola deve actores muito bons, para serem tomados por reais malfeitores durante uma filmagem e consequentemente abatidos a tiro. A profissão de actor devia ter prioridade nos vistos de trabalho atribuídos a imigrantes angolanos.

Vida de Manuel João Vieira inspira minissérie de TV
A vida de Manuel João Vieira inspira muita coisa, agora uma mini-série? No mínimo uma trilogia tipo Senhor dos Anéis das suas candidaturas a cargos políticos, a última em 2006.
Pelo menos, na mini-série, MJV vive o sonho: (...) dá por si em situações inimagináveis - a matar a águia Vitória em pleno Estádio da Luz e ser depois perseguido pelos adeptos benfiquistas (...)

Fiquemos então com Manuel João Vieira, num registo musical que data de 2001, altura em que ainda havia o Não do aborto:


terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Uma Visita de Estudo à Laia de Ensino Primário

Gostaria de partilhar convosco um momento de desabafo que surgiu no contexto de um trabalho para uma cadeira com o bonito nome de "Curso Livre de Políticas e Gestão de Saúde Pública". Bem sei que o título é tudo menos apelativo, mas peço-vos que não sejam precipitados no julgamento do texto que se segue. Talvez se divirtam.
Aqui vai.


Visita ao Hospital da Luz - Breve Reflexão

Antes de falar sobre as minhas impressões relativas à visita ao Hospital da Luz, gostaria de deixar claro que tenho algumas reticências em relação a qualquer privatização que envolva a saúde. Não se trata tanto de uma ideologia firmemente cimentada à base de doutrina esquerdista ou de complexos de ordem ético-moral, mas mais uma revolta emocional que se apodera das minhas vísceras quando me saltam à vista as disparidades existentes no que toca à qualidade de serviços médicos prestados quando um utente tem dinheiro e outro não o tem. Poder-me-ia alongar sobre este assunto, mas tal daria pano para mangas e está longe de ser o objectivo da reflexão. Digamos apenas, para efeitos práticos, que a minha atitude a priori ao visitar o Hospital da Luz era de desdém e até alguma repulsa.
Assim sendo, vamos ao que interessa.

Saí na estação de Metro do Colégio Militar/Luz em passo acelerado, certo de que já iria chegar atrasado à visita ao Hospital da Luz. Parei junto de um vendedor de castanhas (figura algo deslocada e até ridícula tendo em conta as condições climatéricas, já que o sol brilhava com fúria naquele final de tarde e o Outono teimava em deixar-se ficar a dormir) para lhe pedir indicações. “É só seguir em frente por aí fora e vê logo à sua direita.” Bastante simples. Acho que é o mínimo exigível a um hospital – que seja fácil de encontrar.
A minha primeira impressão ao deparar-me com o edifício foi a de que me estava a dirigir mais a um centro de conspirações políticas com tecnologia de ponta, do que a um hospital. É bem capaz de ser o hábito causado pela convivência quase diária com o monstro feio, desleixado e cimentado que é o Hospital de Santa Maria, mas o aspecto cuidado e resplandecente do Hospital da Luz tinha algo de Serviços Secretos norte-americanos pentagónicos.
Descobri a entrada principal sem dificuldades, onde já aguardavam os meus colegas. O átrio era agradável, com bastante luz vinda do exterior. Tinha um aspecto sóbrio, contrastando com a claridade artificial e quase histérica da entrada do Hospital de Santa Maria. Tudo, desde os bancos de espera até aos balcões de atendimento e passando pela farda dos funcionários, tinha um aspecto impecável.
Aguardámos uns 5 minutos até chegarem os colegas que faltavam (afinal, não tinha sido eu o único atrasado) e fomos dirigidos em alegre manada até um anfiteatro. Pelo caminho, ia observando o espaço. Havia um poço de luz central enorme repleto de plantas à nossa esquerda, logo depois dos elevadores. Havia ecrãs sensíveis ao toque de um dedo onde um utente podia obter as mais diversas informações. E havia, sobretudo, ausência de movimento. Pouca gente a circular. Pouco barulho. Era como se o hospital ainda estivesse a funcionar a meio gás.
Assim que nos instalámos no anfiteatro, iniciou-se uma breve sessão sobre o funcionamento do hospital e sua integração no grupo Espírito Santo, articulando-se com programas de seguros de saúde e contas bancárias de uma forma que a mim me pareceu de uma promiscuidade um pouco obscena. Mas sendo eu um ignorante nestes assuntos, desconhecendo por completo os trâmites nos quais se desenvolvem as tramas burocráticas da saúde, talvez essa percepção tenha sido apenas uma manifestação de um hipotético Síndrome de Velho do Restelo.
Foi-nos explicado que, por motivos óbvios e que dispensavam explicação, não havia possibilidade de permitir que um grupo de 20 estudantes andasse a passear-se pelos blocos operatórios, unidades de cuidados intensivos e quartos de internamentos com aquele ar curioso e deliciado de quem visita um museu. Mas uma visita guiada virtual permitiu-nos ter uma vaga ideia do tipo de maquinaria e tecnologia em que a administração do Hospital da Luz investiu. Há falta de melhor expressão, digamos que é impressionante. Achei particularmente tocante a existência de monitores multifuncionais colocados à cabeceira de cada cama nos quartos de internamentos. Chamo-lhes “multifuncionais” porque servem os médicos e os doentes. Para o médico, esse monitor permite-lhe aceder a toda a informação relativa ao doente e actualizá-la ou modificá-la – refiro-me ao diário clínico, terapêutica, ocorrências intra-hospitalares e toda essa panóplia de dados que geralmente se acumula em dossiers com números de camas. Para o doente, esse ecrã serve como telefone e computador com acesso à internet. Foi-nos inclusivamente contada a história de um doente, advogado de profissão, que fracturou uma perna enquanto fazia ski. Ficou internado no Hospital da Luz, e o facto de ter acesso à internet fez com que os dias de internamento não se tivessem tornado em dias inúteis, pois pôde tratar dos seus assuntos à base de e-mails e telefonemas. Sem querer menosprezar ou ridicularizar o sofrimento deste doente, não posso contudo deixar de considerar que são invejáveis as condições em que se deu a sua maleita.
Terminada a apresentação, fomos levados a diversas áreas do hospital na companhia de uma senhora cuja simpatia sorridente espelhava um profundo orgulho e satisfação pelas instalações onde exercia as suas funções – que salvo erro era a zona de avaliação e investigação cardiotorácica. Verdade seja dita, que tendo eu a tendência natural de me deixar ficar para último neste tipo de visitas guiadas, pouco mais consegui ver do que as costas dos meus colegas ao longo de toda a deambulação. Para além do mais, tornou-se cansativo serem-nos mostrados todos os atributos de inquestionável qualidade que pareciam surgir a cada esquina, desde os electrocardiógrafos de última geração com as mais variadíssimas funções e respectivas variantes até às torneiras com design de primeira categoria.
Esta felicidade extrema era, aliás, característica comum dos trabalhadores com quem nos cruzámos naquele hospital. Todos tinham um olhar de excitação infantil em plena época natalícia, como que enebriados por aquele lugar. Mais do que o hospital em si, foi a sensação de estar num lugar onde todos pareciam irritantemente alegres que mais me marcou. Passou-me pela cabeça a imagem de um casal recém-casado que acabou de adquirir o seu ninho de amor sob a forma de um T2 em Telheiras e organiza um “jantar de inauguração” onde os amigos são convidados a conhecer todos os cantos à casa, com especial relevo para um ou outro pormenor que mais orgulho suscita nos anfitriões.
Talvez esteja a exagerar. Não passo de um estudante que ainda não pode imaginar o quanto deve custar estar num hospital ou num centro de saúde onde cada compressa e solução salina dextrosada a 5% tem de ser contabilizada e racionalizada. Não sei o que é ver um doente morrer à minha frente sabendo que uma porcaria de uma maquineta poderia salvar-lhe a vida. Não sei o que é sentir o conhecimento fluir do meu cérebro para se entupir na ponta dos meus dedos, paralisados pela contenção trombótica de custos.
Mas uma coisa é certa – senti-me desajustado naquele sítio, de tão brilhante e impecável que estava. Aliviou-me sair para a rua e poder voltar a pisar o chão sem ter medo de o sujar.
Novembro, 2007

domingo, 16 de dezembro de 2007

Está um calor esquisito

E aí, a malta anda a curtir o solzinho de Dezembro? Bem fixe, não é? Bragança não tem água porque não chove! E depois há malta a falar de mistificações... The issue of the so called global warmings



Felizmente ainda há quem consiga chamar estes loucos à razão, como o delegado de Papua Nova Guiné na Conferência de Bali...



Por cá, espera-se pela real redução de emissões de gases com efeito de estufa. Até agora, não parece estar a resultar muito bem. O senhor Ministro já disse que Portugal vai cumprir Quioto - não reduzindo as emissões, mas servindo-se de truques no Protocolo!

Aqui vai uma sugestão: alterem a merda de política de transportes públicos. Se eu viajo entre Leiria e Aveiro regularmente, posso optar por carro (2 horas, 10 €, sem horários), comboio (2h35m, 11.90 €, um único ao domingo) ou autocarro (2 horas em média, 10.60 €, desconfortável como tudo). Adivinhem qual escolho. Depois admirem-se.

Ursos.

Absolutamente inédito

Algo que eu imaginava impossível acabou por acontecer. Concordo com duas argumentações de Alberto Gonçalves, esse homem cheio de maus sentimentos por dentro:

MATA E ESFOLA - O melhor argumento contra as "praxes" universitárias são as próprias. O único argumento a favor das "praxes" são os movimentos que se formam, muito organizadinhos, para as combater. (...)

ASAE SOBRE O DOURO - (...) Entre parêntesis, seria esclarecedor conhecer as leis e as normas a que os senhores da ASAE incessantemente se referem, e qual a alínea que obriga à detenção da senhora que vende licor de ginja ou o artigo que autoriza a rusga armada em restaurantes. Fora dos parêntesis, e mesmo admitindo que a demência tomou definitivamente de assalto as autoridades da UE, sobra o escrupuloso zelo com que os senhores da ASAE desempenham a sua tarefa. (...)

sábado, 15 de dezembro de 2007

Isso até eu fazia!

Os professores encontram-se numa posição duplamente privilegiada. São pagos para executar um serviço pelos contribuintes, mas em vez de serem os contribuintes a dizer como é que o serviço deve ser prestado, são os professores que através dos sindicatos conseguem influenciar as políticas do ministério e que através das eleições internas decidem quem deve mandar nas escolas.

João Miranda, no DN, insiste que os professores não deviam mandar nas escolas. Deviam ser os pais das crianças, esses modelos de atenção e envolvimento no sistema educativo. Talvez, nos sonhos molhados deste homem, algumas escolas parem de falar nessa heresia que é a Teoria da Evolução, como vem sucedendo em certos locais onde a gestão dos curricula é da responsabilidade das sumidades que são os encarregados de educação.

Proponho mesmo que, já que eu financio a RTP a cada factura de electricidade, eu próprio possa influenciar a programação e fazer regressar o Duarte e Cª ao horário nobre.

Badger badger badger

Esta é dedicada a todos os românticos que gostam de ver o lusco-fusco na praia em Dezembro, caminhar à chuva e esse tipo de cenas.

Badger badger badger

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

NÃO!!

A malta em Coimbra deve estar em pânico... e depois querem que haja negócios inovadores neste país. Novas Oportunidades indeed.

Serviço de 'teledroga' desmantelado pela PJ

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Desadequado

A SIC Notícias anuncia o seu programa Frente a Frente com um par a dançar tango. Bonito. Outro dia os convidados eram a Joana Amaral Dias e o Telmo Correia. Já imaginaram esses dois a dançar o tango, com rosa na boca e tudo?

Outra coisa: porquê 473 (aprox.) anúncios da PT/TMN/SAPO? Que justificação para tamanha violência? Há alguma necessidade de pôr o público a enjoar aquela canção?

Fátima Campos Ferreira: MILF?

Precisamente para abrir as hostilidades, coloco aqui uma questão importante: a Fátima Campos Ferreira é ou não é uma mulher extremamente sensual? Tem inquérito ali ao lado, portanto façam favor de votar. Ela diz que gosta. Ao fim de tanto tempo a falar deste não-assunto em mesas de café, é altura de alargar a discussão. É para isso que cá estamos.

Tiro de partida

Senhoras e senhores, meninos e meninas, ao fim de 6 anos e trocos, a Causa tem um blog (não contando o outro). Tremo só de pensar no que aí virá. Sangue e quê, quem sabe. Por enquanto isto está verdinho, mas vamos enchendo as laterais à medida que nos lembrarmos.

Um grande bem-haja!