sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

quando algo se torna obsoleto


Não, este não é mais elogio ao Zapater.

Aqui há tempos o João falou aqui dum modelo de negócio obsoleto, e da forma como essa indústria tenta travar aquilo que é uma evolução natural dum mundo em rede.

Também temos assistido a imenso ruído acerca dos colégios privados, sendo esse também outro negócio que já fez mais sentido no passado.

Mas vamos a coisas mais interessantes:

Hidden Fractals Suggest Answer to Ancient Math Problem

(...) Since the 18th century, generations of mathematicians have tried to find a way of predicting large partition numbers. Srinivasa Ramanujan, a self-taught prodigy from a remote Indian village, found a way to approximate partition numbers in 1919. Yet before he could expand on the work, and convert it to a clean equation, he died in 1920 at the age of 32. Mathematicians ever since have puzzled over Ramanujan’s manuscripts, which tie the primes 5, 7 and 11 to partition numbers.

(...) The combined research doesn’t quite reveal a mathematical representation of the universe’s structure, Ono said, but it does kill partition numbers as a way to encrypt computer data.

“Nobody’s ever going to do that now, since we now know partition numbers aren’t random,” Ono said. “They’re completely predictable and we should no longer pretend they’re mysterious.”

Quem trabalha em encriptação acaba de perder uma ferramenta importante, porque simplesmente o mundo evoluiu. Deu-se um passo em frente no conhecimento, que começa por parecer meramente académico mas brevemente, e sem que ninguém dê conta, vai ter um impacto nas nossas vidas.

Obviamente, há várias formas de encriptar dados, a indústria informática não vai colapsar por causa disto e decerto as empresas envolvidas vão contornar a questão, arranjar novas soluções e gerar mais conhecimento. A necessidade aguça o engenho e o mundo continua a evoluir.

Resta saber quando é que as ACAPORs e os gigantes discográficos deste mundo vão perceber que a "pirataria" não tem travão - e que quem vendia bootlegs na feira também já não faz dinheiro com isso.

Resta saber quando é que os donos dos colégios vão perceber que não podem exigir subsídios com um liceu ao lado - e tanta falta fazem creches neste momento...

E acima de tudo, resta saber quando é que o Sporting deixa de ir buscar gajos como o Maniche para encostar gajos como o Zapater - e os cofres do clube ficavam mais aliviados.

1 comentário:

zé castro disse...

Por favor e pelo bem comum avancem com o aeroporto de beja!!!!