Acabadinho de vir da lota, um estudo revela que os portugueses confiam mais nos professores e menos nos políticos. Sou filho de professores e vejo o que os políticos andam a fazer à profissão, portanto pergunto se os sindicatos não conseguiriam capitalizar esse grau de confiança dos cidadãos para impedir mais umas bordoadas na Escola Pública.
Agradável surpresa, descobri que o Nuno Rogeiro, o tudologista português, escreve no JN às sextas (disponível online). Hoje mapeia a oposição ao Governo. Discordo de toda a importância que atribui a Manuel Alegre, mas acho que a análise ao PCP está apuradíssima.
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2 comentários:
Parece-me que a importância que atribui ao Manuel Alegre é mais no sentido de que os partidos da oposição têm um exemplo, um caso prático, nesta personalidade de como tocar na alma dos portugueses, de os cativar de uma forma mais eficiente e de serem, eles próprios, partidos políticos, mais eficientes.
Manuel Alegre é totalmente sobreavaliado nestas coisas. O poeta conseguiu um milhão de votos mas claramente não sabe o que fazer com eles. Discursa, insurge-se contra as políticas de Sócrates, mas nunca foi capaz de votar contra. No máximo dos máximos, absteve-se. Em alguns casos, votou a favor e fez declaração de voto contra.
A voz inflamada não apaga o historial de voto, nem a responsabilidade que partilha nesta espiral descendente.
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