Bettencourt ficará para a história como um bom administrador e um homem com tomates suficientes para parar sozinho uma invasão de campo da Juve Leo, destinada em primeira instância a reduzir o Argel a uma papa ensanguentada. Infelizmente, a candidatura de Bettencourt parece basear num sebastianismo um bocado podre em democracia, um pouco como Cavaco foi eleito Presidente.
Paulo Cristóvão, que deu ontem uma entrevista no programa Dia Seguinte, parece ser um concorrente à altura. Algumas das suas propostas vão no sentido de enriquecer o Sporting enquanto clube, e o seu estilo particularmente contundente é uma refrescante surpresa para mim. No fundo, é um Dias Ferreira mais novo e mais duro. E percebe-se donde vem:
(...) Em declarações exclusivas ao PÚBLICO Cristóvão garantiu que, caso venha a assumir-se como candidato, só não irá a escrutínio se, entretanto, vier a ser condenado no caso “Leonor Cipriano”, onde tem estado a ser julgado, juntamente com outros quatro polícias, pela alegada prática de agressões à mulher já condenada por ter assassinado a filha menor.
Caso Paulo Cristóvão venha a ser Presidente do Sporting, espera-se contenda verbal animada, Paulo Bento ou outro treinador que Cristóvão venha a escolher (desconfio da hipótese Manuel Fernandes, mas isso sou eu) poderá concentrar-se a treinar a equipa, deixando a defesa do clube a quem tem a responsabilidade de o dirigir.
Além disso, com os seus contactos, todos os árbitros vão acabar vigiados pela PJ e Luís Filipe Vieira vai acabar por cair dum lance de escadas abaixo...
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