Os argumentos usados pelos EUA têm sido os de proteger a América e os seus aliados. A Polónia é um aliado.
Depois, os estados-párias de que se querem proteger não têm mesmo capacidade para atingir sequer a Europa, e se quisessem atingir a América (no caso da Coreia do Norte) manda a balística que apostassem em atirar por cima do Pacífico. Mais: a esta distância, os próprios interceptores na Polónia não chegam para, por exemplo, impedir que um míssil iraniano atinja Israel; para isso há interceptores em Israel, onde a ameaça é credível.
A existência de radares não é problemática, o problema são os interceptores em si. São mísseis verdadeiros, só que sem ogiva. Ogiva essa que se pode incluir facilmente. Este armamento "defensivo" pode tornar-se ofensivo num piscar de olhos.
Por último, o Ocidente continua a Rússia, sob os mais variados pretextos. Dá merda, e tem-se visto.
2 comentários:
É provável que para terem um sistema anti-mísseis, precisem de colocar radares ou silos em várias parte do globo.
Assim o objectivo não é propriamente defender a Polónia, mas mais dar um passo para que a coisa funcione.
O Keith Auberman ou lá como se escreve, é dos poucos que se aproveita na TV americana, mas neste ponto, está a puxar um bocado.
Os argumentos usados pelos EUA têm sido os de proteger a América e os seus aliados. A Polónia é um aliado.
Depois, os estados-párias de que se querem proteger não têm mesmo capacidade para atingir sequer a Europa, e se quisessem atingir a América (no caso da Coreia do Norte) manda a balística que apostassem em atirar por cima do Pacífico. Mais: a esta distância, os próprios interceptores na Polónia não chegam para, por exemplo, impedir que um míssil iraniano atinja Israel; para isso há interceptores em Israel, onde a ameaça é credível.
A existência de radares não é problemática, o problema são os interceptores em si. São mísseis verdadeiros, só que sem ogiva. Ogiva essa que se pode incluir facilmente. Este armamento "defensivo" pode tornar-se ofensivo num piscar de olhos.
Por último, o Ocidente continua a Rússia, sob os mais variados pretextos. Dá merda, e tem-se visto.
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