Rastreio à droga: 162 positivos em mais de 2.600 testes
Segundo os dados da ANSR, a que Agência Lusa teve acesso, nos primeiros dez meses e meio da entrada em vigor da nova legislação a GNR realizou 1.638 testes a acidentados e a pessoas sob suspeita, tendo detectado 115 condutores sob o efeito de substâncias psicotrópicas. Por sua vez, a PSP fez 1.059 rastreios, dos quais 47 acusaram estar a conduzir sob influência de drogas.
Parece-me pertinente saber que percentagem desses testes resultaram duma avaliação criteriosa dos agentes da autoridade. Aliás, permito-me recordar (como faço sempre que oiço falar destes famosos testes do esfregaço) do primeiro dia em que os aparelhos estiveram disponíveis, 15 de Agosto de 2007:
'Kits' da droga apanham nove no primeiro dia
No total da operação "Viver 2007", a GNR efectuou 375 testes, com seis positivos; e a PSP fez 173, com três casos positivos.
Mas o primeiro condutor a ser sujeito ao teste no âmbito desta operação, em Viseu, onde o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, marcou presença, foi um jovem de cabelos compridos e pearcing. Oportunidade para o ministro ficar a saber que o aparelho, de nome Oratec-3, tinha desde logo um problema: o jovem efectuou seis testes e utilizou três kits. As autoridades ficaram sem saber se o condutor tinha ingerido estupefacientes, já que foi mandado seguir.
"As brigadas só realizam os testes de despistagem de substâncias psicotrópicas se existirem indícios de consumo por parte do condutor mas um teste positivo não leva à inibição automática de conduzir", esclarece Santos Cardoso.
Nas palavras de um guarda do posto de Góis,
"Não tentes fazer-me passar por pateta. Eu estou alerta."
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