segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

racionalizando o sportinguismo

Há duas entidades na vida que qualquer homem defende para além dos limites da razão: a sua mãe e o seu clube de futebol.

Recentemente, fiquei extremamente decepcionado com o anúncio da contratação dum verme para a posição de defesa lateral direito. A minha reacção foi custosa mas imediata, como fiz questão de comunicar na altura.

A meu ver, o desportivismo que sempre caracterizou o Sporting foi mandado às favas com esta aquisição, como muito explicou António Figueira, que estava incomodado, que estava contra. Não só isso, mas ainda insistiram em insultar a inteligência das pessoas, ao fingir que esse verme nunca tinha faltado ao respeito ao clube por que agora jura dar a vida, como bem assinalou Daniel Oliveira.

Pouco tempo depois, vejo-me obrigado a retractar-me. Por mais voltas que dê, acompanhar o Sporting e torcer pelo Sporting é mais forte que eu. Continuo a ver na equipa homens de grande valor, e acho que nem tudo está perdido, pelo menos para já. E quando falo de "perdido", falo do espírito, não necessariamente de competição.

Assim sendo, e porque todos sabemos que eu vou continuar a seguir as prestações da equipa, cheguei a uma conclusão que, pelo menos, me alivia este nó na garganta:

Se fosse o Laranjeiro, era pior.

ADENDA:
Isto não ajuda nada...

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