domingo, 19 de outubro de 2008

separados à nascença redux

Polónia. O GÉMEO LECH FRETOU UM AVIÃO PARA IR A BRUXELAS

Presença inesperada do Chefe do Estado causou dores de cabeça

Duas semanas de fúria diplomática entre Presidência e Executivo polacos resultaram num dos episódios mais marcantes do último Conselho Europeu em Bruxelas - diga-se, antes, durante e depois. Em cima da mesa estava a incontornável crise financeira que assola o mundo, mas nem por isso Varsóvia deixou de se envolver numa querela - mais uma - entre primeiro-ministro, Donald Tusk, e Presidente, Lech Kaczynski, o gémeo solitário.

(...)

Na verdade, o Presidente Kaczynski não estava muito interessado em participar no debate sobre a crise, o grande tema da agenda europeia nas últimas semanas. O que o gémeo Lech queria de facto era entrar na sala para ouvir o que se diria sobre o Tratado de Lisboa. O mesmo com que concordou há um ano, na capital portuguesa, e que agora se recusa a ratificar jogando o ónus do futuro na Irlanda, que em Junho disse "não" ao tratado em referendo. Acabou por conseguir entrar na sala. Para isso, tanto o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco como o das Finanças tiveram de abandonar a reunião para que a Polónia pudesse assumir uma estranha forma de alta representação bicéfala.


Invasões? Lembra-me algo...
AFINAL ERAM TRIGÉMEOS!


Roubou a lua e invadiu a cimeira...


Tropeçou num caracol e invadiu um estúdio...


Aliás, o estúdio do Dia Seguinte e as Cimeiras de Líderes da UE têm muitos pontos em comum, se pensarmos nisso. Resta saber quem era o Dias Ferreira em Bruxelas.

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