quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Do Bridge

Estava eu a mandar um fax ao Bush, e eis senão quando reparo na última página do P2, mais concretamente na secção "Bridge". Ora aí está um jogo que nunca fui capaz de compreender, em boa verdade porque nunca me dei ao trabalho de tentar. Apesar do potencial incentivo de conhecer um ilustre praticante da modalidade, no caso um profethor de Fíthica, não me sinto tentado a experimentar um jogo que pode ser descrito desta forma...

(...) Sul tinha um problema de marcação na sua segunda voz. Com dezanove pontos-honra numa mão com uma distribuição perfeitamente balançada, mas sem paragem a Espadas, todas as possibilidades de marcação pecavam por defeito. A opção de marcar Três Sem Trunfo tem todo o nosso apoio. Há uma excelente razão para Oeste sair a Espadas. Sair debaixo de quatro cartas de Valete não é uma escolha interessante, e, por outro lado, Norte tinha negado a posse de quatro cartas de Espadas e Sul também não as deveria ter. Daí que Este devesse ter cinco cartas na mão. Depois de uma saída a Espadas, tal como as cartas estavam divididas, bastaria que Este não entrasse à primeira para derrotar o contrato. Após a saída a Duque de Ouros, o carteador mandou jogar um pequeno Ouro da mesa e o Rei de Este fez a vaza. O jogador à direita demorou algum tempo a pensar antes de jogar para a segunda vaza. A saída de Oeste a Duque mostrava que o jogador teria, na melhor das hipóteses, quatro cartas no naipe. Como o carteador tinha saltado para Três Sem Trunfo sem nenhuma paragem a Espadas, a marcação teria sido inconcebível com outro naipe desguarnecido. Daí que a continuação no naipe de Ouros não mostrasse ter grande futuro. Na segunda vaza, o jogador à direita virou uma pequena Espada para forquilha de Rei-Valete da mesa. Não havia maneira de o declarante conseguir fazer as nove vazas sem passar pela Dama de Paus. Assim que Oeste ficou em mão na Dama de Paus, a volta de Espadas permitiu ao flanco quatro vazas de Espadas e dar dois cabides na mão.

Prefiro outro tipo de jogos, mais criativos mas também mais jogáveis. Tipo Calvinball e assim.


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