(...) Sul tinha um problema de marcação na sua segunda voz. Com dezanove pontos-honra numa mão com uma distribuição perfeitamente balançada, mas sem paragem a Espadas, todas as possibilidades de marcação pecavam por defeito. A opção de marcar Três Sem Trunfo tem todo o nosso apoio. Há uma excelente razão para Oeste sair a Espadas. Sair debaixo de quatro cartas de Valete não é uma escolha interessante, e, por outro lado, Norte tinha negado a posse de quatro cartas de Espadas e Sul também não as deveria ter. Daí que Este devesse ter cinco cartas na mão. Depois de uma saída a Espadas, tal como as cartas estavam divididas, bastaria que Este não entrasse à primeira para derrotar o contrato. Após a saída a Duque de Ouros, o carteador mandou jogar um pequeno Ouro da mesa e o Rei de Este fez a vaza. O jogador à direita demorou algum tempo a pensar antes de jogar para a segunda vaza. A saída de Oeste a Duque mostrava que o jogador teria, na melhor das hipóteses, quatro cartas no naipe. Como o carteador tinha saltado para Três Sem Trunfo sem nenhuma paragem a Espadas, a marcação teria sido inconcebível com outro naipe desguarnecido. Daí que a continuação no naipe de Ouros não mostrasse ter grande futuro. Na segunda vaza, o jogador à direita virou uma pequena Espada para forquilha de Rei-Valete da mesa. Não havia maneira de o declarante conseguir fazer as nove vazas sem passar pela Dama de Paus. Assim que Oeste ficou em mão na Dama de Paus, a volta de Espadas permitiu ao flanco quatro vazas de Espadas e dar dois cabides na mão.
Prefiro outro tipo de jogos, mais criativos mas também mais jogáveis. Tipo Calvinball e assim.

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