quinta-feira, 17 de março de 2011

indicadores viciados

Apesar do que o título possa sugerir, esta posta não trata de toxicodependência digital. E apesar do que o tema de que a posta não trata possa sugerir, digital refere-se a dedo.


(falso alarme)

Mas voltando ao início: existe uma tendência terrível, por parte dos governantes, em tomar decisões sem levar em consideração toda a informação disponível que possa orientar e balizar essas mesmas decisões. Se não é líquido, como afirma Cavaco, que duas pessoas com a mesma informação chegam necessariamente à mesma conclusão, já será seguro assumir que uma só pessoa com acesso a informação errada chega a uma conclusão errada, na esmagadora maioria dos casos.


Cavaco recebido em apoteose por cidadãos "de etnia africana" após a gloriosa reconquista de Angola, esforço militar coroado de êxito graças ao "desprendimento" da geração "à rasca"; geração essa que, sendo a mais qualificada de sempre, descobriu como dar uso a dois submarinos e dois blindados da PSP

Isto tudo a respeito do golfe. E ao contrário do que se possa crer na RTP, esta posta não trata do automóvel da Volkswagen. Sim, essa bronca configura um caso de "epic fail" e estamos todos muito contentes que tenha ocorrido. Aliás, parece que já há ecos nas redes sociais.

Dizia eu, esta posta aborda a temática do golfe. E, não sendo o golfe um desporto (fodei-vos, não é!), esta posta aflora um mundo vagamente relacionado com desporto.

O que levaria os governantes, numa situação tão precária como a actual, a baixar o IVA ao golfe? Decerto teriam algum indicador de maior procura por esta modalidade - repito, não desportiva - e, como o golfe é uma coisa que gera dinheiro, incentiva-se a prática para obter maior receita fiscal em volume, e não em taxa.

Onde poderá estar esse indicador viciado que terá levado os governantes a fazer esta interpretação? Sim, necessariamente esta, porque os governantes, autoproclamados socialistas, NUNCA teriam a indelicadeza de baixar o imposto dum passatempo de ricos numa fase de empobrecimento geral!

tive que mudar de PC após escrever aquela última frase, parece que não há aceleração gráfica que permita aguentar este tipo de afirmações

Pois bem, após alguma reflexão, este vosso humilde servo descortinou a verdadeira razão pela qual os governantes foram induzidos em erro, crendo numa procura atípica por uma actividade rentável. E aqui afloramos o desporto:

já perceberam que estou a falar de bolas de golfe, certo?

Concluo propondo que os governantes considerem a aplicação de taxas pesadas à utilização de anões argentinos em jogos da Liga, que o povo lampião paga-as de bom grado e o deficit passa a superavit enquanto o diabo (de Gaia) esfrega o olho.

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