domingo, 12 de abril de 2009

cidade de favores



Aveiro: «Elevação a cidade não se justificava»


Aveiro não justificava ser cidade e foi-o por razões políticas, defende o historiador Amaro Neves no dia em que se comemoram 250 anos sobre a assinatura, por D. José I, da elevação a cidade, refere a Lusa.

Amaro Neves descreve Aveiro de há 250 anos como uma pequena vila muralhada, de feição medieval, ainda que de carácter burguês, devido às actividades salineiras, piscatórias e mercantis, mas que se encontrava decadente devido ao assoreamento da Ria.

A elevação a cidade, sustenta, «foi justificada por um pseudo-atentado contra o rei, já que não há provas seguras de que o atentado tenha existido», de que seria tido como principal responsável o duque de Aveiro.

Cortada a cabeça do duque, havia que granjear a simpatia das pessoas tuteladas pelo duque de Aveiro. Entendeu o rei que essa seria uma forma de compensação, mas diria mais. Foi também uma atitude delimitadora da Diocese de Coimbra, porque para Aveiro ser cidade passaria também a ser sede de diocese, como veio a sê-lo.

«A maior parte do território da nova diocese foi retirado à de Coimbra e era a parte mais rica», conclui.


Primeiro, política é justificação para muita coisa hoje em dia, não sei por que razão o historiador encara isto de forma diferente. Depois, esta atitude parece ter-se pegado por Aveiro, na pessoa de certos líderes.

E agora noutro tópico completamente diferente, viram aquele caramelo de castigo a limpar todos os pilares da alameda? Finalmente acabaram com esse flagelo que são os jantares regionais...

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