sexta-feira, 20 de maio de 2011

a visão do bloco central

Blocos operatórios de quatro hospitais de Lisboa "obrigados" a fechar para refeições

(...) Segundo os sindicalistas, há vários anos que os médicos anestesistas cumprem horários desfasados para garantir o funcionamento integral dos blocos operatórios de forma ininterrupta entre as 08h00 e as 20h00.

Assim, enquanto alguns profissionais entravam às 08h00 para serem substituídos às 15h00, outros trabalhavam entre as 14h00 e as 20h00, em jornada contínua.

“Os gestores descobriram que seria necessário que este sistema não se efectuasse em ‘jornada contínua’ e seria imperioso cumprir interrupções de pelo menos uma hora para as refeições”, refere a nota.

Durante muito tempo fomos ouvindo falar da racionalização de custos, da bondade da gestão profissional da saúde (e no ensino encontra-se muita coisa deste género), mas francamente nunca uma pessoa formada em Gestão vai perceber NADA daquilo que é chamada a gerir.

Nesta terra só se formam chefes. Não há líderes, há chefes. Pessoas que mandam. Não sabem fazer, então mandam. O resultado está à vista.

Hoje temos uma carga fiscal selvagem, pagamos em dobro por serviços consagrados na Constituição como gratuitos ou tendencialmente gratuitos, e continuam a dizer-nos que o futuro passa por cortar mais e mais e mais. Entretanto ainda nenhum destes gestores foi coberto de alcatrão e penas. Aliás, a maior parte destas tristes figuras resultam da colonização do Estado pelo bóis.

Dia 5 de Junho, não se esqueçam de votar em mais 4 anos disto...

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