sábado, 9 de abril de 2011

à atenção dos que ainda não o conhecem

Os portugueses conhecem-no por Pedro Correia

Prometeu pôr o País a crescer 3% ao ano e deixa o País em recessão. Prometeu criar 150 mil postos de trabalho e deixa o País com o maior índice de desempregados de que há registo. Prometeu baixar os impostos e deixa o País com a maior carga fiscal de sempre. Prometeu estancar o défice das contas públicas, que era de 5,9% em 2005, e deixa o País com um défice de 8,6%. Prometeu o comboio de alta velocidade e deixa o País com menos quilómetros de linha férrea. Prometeu aumentar o poder de compra dos portugueses e acaba o mandato a cortar salários, deixando o País mais pobre.

No sétimo ano de governação, já com o fim do seu mandato como primeiro-ministro à vista, o secretário-geral do PS falou esta noite no congresso do partido mostrando-se incapaz de reconhecer um erro, incapaz de pedir desculpa aos eleitores e aos militantes socialistas pelas promessas que não cumpriu, incapaz de mostrar abertura ao diálogo com outras forças políticas que lhe permitam estabelecer acordos de governo.

Igual a si próprio, afinal. Hoje só ilude aqueles que o não conhecem, aqueles que confundem retórica de palanque com acção política. O problema dele é este mesmo: os portugueses conhecem-no.

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