segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

haja paciência

Domingos Paciência, que eu respeito não só pela sua grande carreira como jogador, mas também porque se tem revelado um excelente treinador, conseguiu borrar um pouco a pintura. Embora se espere que um treinador defenda os seus jogadores, eu peço desde já desculpa ao amigo Domingos e passo a expôr o seguinte...

Incompreensão por João Pereira
Pela segunda vez esta época, Domingos Paciência pediu sensibilidade e bom senso arbitral no caso específico de João Pereira. O treinador sabe que não pode colocar uma fita adesiva na boca do seu defesa-direito, mas voltou a defender o seu jogador com unhas e dentes, garantindo que João Pereira tem sido incompreendido pelas equipas de arbitragem.

A verdade é que o lateral acumulou no Estádio do Mar o 7.º cartão amarelo em 12 jogos (já cumpriu um de castigo e esteve ausente do dérbi de Guimarães), sendo que cinco deles, os últimos cinco, foram sempre durante as primeiras partes.

Bardamerda. O João Pereira não passa dum rufia, nem sequer é assim tão bom lateral como o pintam, agride adversários (quando não faz carrinhos a treinadores), é senhor dum antidesportivismo que mete medo, em resumo, devia ser enrabado por um burro e catapultado para um poço de merda.

Refira-se, todavia, que não é o caso mais gritante. Com indisciplina está o futebol português habituado a conviver. Custa-me mais quando se celebram alegadas estrelas que num só jogo conseguem simular penáltis, falhá-los logo de seguida, levar amarelos de forma infantil e agredir adversários. Tipo este cona.

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